sábado, 21 de fevereiro de 2009

Museu Emílio Goeldi quer “despejar” urubus

No AMAZÔNIA:

As tradicionais aves que sobrevoam o Ver-o-Peso, os urubus, encontraram no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi uma segunda opção para se abrigar. De acordo, profissionais do Serviço do Parque Zoobotânico, que notaram a presença das aves há cerca de um mês, os atrativos do parque são o abrigo e o conforto propiciado pelo verde da reserva. A busca por alimentos não foi cogitada, já que os urubus se alimentam, basicamente, de carniça. Além disso, restos de alimentos e fezes dos animais, que compõem a coleção viva do museu, são retiradas diariamente dos recintos.
Para afugentar as aves, o Museu instalou, nas áreas onde há maior concentração, animais empalhados, como jacarés. Também foi feita a introdução de aves de rapina vivas, predadores naturais dos urubus. A pressão sobre o grupo em uma outra área de Belém e a segurança ofecerida pela área florestal no museu também foram apontados como possíveis fatores de atração das aves. As áreas com maior concentração de urubus são o recinto das antas, do urubu-rei e do gavião-real, devido ao cheiro que os alimentos dessas espécies deixam no local, mesmo com a limpeza diária.
Caso os urubus insistam em permanecer no Museu Emílio Goeldi, outras medidas serão tomadas pelos especialistas do parque, como a captura das aves e o uso de rojões, que as espantariam por meio do barulho. A equipe de funcionários, porém, trabalhará com cautela para que as ténicas não prejudiquem nem os urubus, nem as espécies que moram no parque. Além de se abrigarem no parque, os urubus têm utilizado parte da vegetação do Museu para a reprodução.

Um comentário:

Unknown disse...

Eu estivi la e presenciei este triste fato.
Sou avafor da capitura das aves e destruição dos ninhos,mais tudo tem quer ser feito com muita cautela.
As aves tem que voutar para a natureza.Pois apessar da mau fama sabemos que é de suma empordancia a sobrevivencia desta espercie para a naturesa.