domingo, 14 de dezembro de 2008

Imazon, Fase, Cikel e confusão de conceitos

De um Anônimo, sobre a postagem Imazon, Fase e Cikel acusados de fraude:

Existe uma grande diferença entre relatório fraudado e incompleto e as justificativas apresentadas na reportagem apontariam para o segundo caso. Me admiro muito em ver um advogado fazendo confusão entre esses dois conceitos (esperaria isso de algum leigo, em direito e não de um membro da OAB).
Além disso, para alegar que um relatório está incompleto, a pessoa tem que ter lido o documento antes, e a própria reportagem afirma que ele nem teve acesso a esse documento (ou seja, como pode reclamar de algo que não conhece)?
Não consigo entender também por que as ONGs deveriam ser processadas, já que não são elas que tomam a decisão sobre a área, ou seja, não é um relatório de governo. Acho que esse advogado, além de não saber o conceito de fraude, também desconhece que estudos dessa natureza são feitos justamente para colher as contribuições de todos os interessados e ao final serem enriquecidos com mais informações. Parece que ele está apenas querendo arrumar mais um motivo pra ganhar dinheiro das comunidades (dessa vez com uma ação inútil).
Também seria importante ouvir o que Imazon e Fase têm a dizer sobre essa história (afinal, jornalismo de verdade se faz ouvindo as duas partes da história).

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