segunda-feira, 14 de março de 2016

Um protesto recorde. Com lugar e voz para todos.










13 de março de 2016.
O dia em que mais de 3,5 milhões de pessoas, segundo cálculos da PM, foram às ruas de todo o País protestar contra a corrupção.
O repórter aqui do Espaço Aberto, que se encontrava em Brasília, fez as fotos que vocês veem nesta postagem.
Coincidentemente, também estava na Capital Federal na manifestação anterior a esta, em 13 de dezembro do ano passado.
Na de dezembro, algumas centenas de gatos pingados concentraram-se em frente ao Congresso.
Ontem, milhares.
Sim, meus caros: milhares.
Antes mesmo das 10h, horário marcado para o início da concentração, em frente ao Museu Nacional da República, ao lado da Catedral, milhares de manifestantes já estavam a postos.
Até por volta das 13h, as duas vias da Esplanada ficaram tomadas de manifestantes.
Nem cachorro escapou de exibir à flor da pele a sua, digamos assim, "brasilidade".
A puliça fez uma fortíssima barreira ao lado do Senado e da Câmara, para impedir o acesso de manifestantes à Praça dos Três Poderes. Por motivos mais que óbvios, é claro.
Ao contrário Lula e Dilma, castigados em discursos entusiasmadíssimos - e em alguns casos pra lá de incendiários -, o juiz federal Sérgio Moro foi a celebridade mais festejada.
Igualmente por motivos mais do que óbvios.
Ah, sim.
O Espaço Aberto também flagrou manifestante trajada a rigor.
Estava de verde e amarelo, com Louboutin nos pés e Louis Vuitton a tiracolo.
Hehe.
"Falsos, todos dois acessórios", já disseram ao poster alguns que viram, ontem mesmo, essas fotos no Instagram.
Seus maldosos.
A democracia abre espaço a todos: de cachorros a coxinhas, tem espaço pra todo mundo.
Com todo o respeito, é claro.

5 comentários:

Anônimo disse...

O blog parece afinado perfeitamente com a orientação petista, que manda trata da elitização do movimento de ontem.
Lamentável, porquanto é a famosa esquerda caviar instigando lutas de classe no País.
Faço um desafio: duvido que na passeata de sexta-feira (18) marcada pelo PT (pasmem! Sexta é dia útil de trabalho!) consigam reunir pessoas que não estejam ligadas a sindicados, etc) ou que reúnam os quase sete milhões que foram às ruas ontem.
Serão precisos muitas bolsas para fazê-los ir... mas como as estatais estão aí para isso (Olha o caso Petolão!) o dinheiro será o de menos...
Uma coisa é certíssima: irão atabalhoar o trânsito, fechar rodovias, invadir terras e órgãos públicos, tudo para chamar atenção porque não o conseguem fazer com paz, ordem e progresso.
Beijinho no ombro, blog.


Anônimo disse...

Até o "Seu Espaço" foi. Que bom.

AHT disse...

http://www.infoescola.com/historia/a-vinda-da-corte-portuguesa-para-o-brasil/ ---> "...Em novembro de 1807, sob proteção da força naval inglesa, D. João, sua linhagem e a nobreza que o rodeava mudaram-se para o Brasil. Aportaram em território brasileiro cerca de quatorze navios com 15 mil pessoas. Após a chegada da linhagem real, Dom João passou alguns dias em Salvador, quando tomou duas decisões que deram uma injeção de ânimo na economia brasileira: determinou a abertura dos portos aos países amistosos e a autorização para a instalação de indústrias, antes coibida por Portugal.

Surgiram várias fábricas e trabalhos manuais em tecido, mas que não foram adiante devido à confluência dos tecidos ingleses. Entre outros feitos importantes para a economia, pode-se citar a construção de estradas, melhorias nos portos e o ingresso do chá no país. A atividade agrícola voltou a crescer. No início do século XIX, o açúcar e o algodão subiram no ranking das exportações, ficando em segundo lugar, e o café subiu para o topo nas exportações brasileiras.

Após sair de Salvador, o rei foi para o Rio de Janeiro, lá chegando em 08 de março de 1808, transformando a cidade em residência fixa da corte portuguesa. A chegada da família real ao Brasil e sua instalação no Rio de Janeiro trouxeram para a colônia o status de Reino Unido de Algarves. Coube à D. João instituir alguns ministérios, entre eles o da Guerra, da Marinha, da Fazenda e do Interior. Estabeleceu órgãos fundamentais para o bom andamento do governo, como o Banco do Brasil, a Casa da Moeda, a Junta Geral do Comércio e o Supremo Tribunal. As melhorias não foram só econômicas, mas também culturais e educacionais. A Academia Real Militar, a Academia da Marinha, a Escola Real de Ciências, de Artes e Ofícios, a famosa Academia de Belas-Artes e dois colégios de Medicina e Cirurgia, no Rio de Janeiro e em Salvador, foram algumas das contribuições recebidas com a vinda da realeza para o Brasil. Entre outras benfeitorias, pode-se citar a criação do Museu Nacional, do Observatório Astronômico, a Biblioteca Real - combinação de diversos livros e documentos que vieram de Portugal -, a estréia do Real Teatro de São João e o surgimento do Jardim Botânico. ..."


Daí, queridos netinhos... Juscelino Kubitschek foi eleito Presidente da República, construiu Brasília e criou o Distrito Federal e a Corte foi então transferida para a Nova Capital, no Planalto Central!

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Rir é fácil. Rir é o melhor remédio!
Difícil é a hora de pagar a conta do rombo e estragos feitos pelos goves e legis e seus bandos de parceiros.

Anônimo disse...

A Folha de SP publicou hoje sua pesquisa sobre a composição social da manifestação na Av. Paulista. A conclusão inevitável é que tivemos mais do mesmo : 6% possuíam renda de até dois salários mínimos, enquanto 35% tinham renda entre 10 e 50 salários mínimos. 40% dos participantes já estão com mais de 51 anos de idade, enquanto apenas 9% com até 25 anos. Ou seja, nem os mais pobres nem os jovens estavam protestando.

Anônimo disse...

Ah tá.