Empresários do setor farmacêutico de Belém estão porraqui com o Conselho de Farmácia e com Anvisa.
É que ontem, em trocentas e tantas farmácias da cidade, os farmacêuticos fizeram uma paralisação com indicativo de greve por melhores salários.
Disso se aproveitam tanto o Conselho de Farmácia como a Anvisa para ficarem, como se diz, de mutuca.
Conselheiros aproveitam para conferir em quais farmácias e drogarias não há - isso mesmo, não há - greve de farmacêuticos.
Se não há, é sinal de quê? De que não existem farmacêuticos nas empresas, ora bolas.
E haja repressões legais farmácias que, contrariando a lei, não contam com farmacêuticos em seus quadros.
Nada demais, observam os empresários, que afrontas legais sejam reprimidas. Mas a questão é que as greves têm revelado que o aparelho de Estado está sendo mobilizado para acudir e viabilizar pretensões corporativistas.
Pode isso, Arnaldo?
Pode?
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