sexta-feira, 12 de julho de 2013

Pelas ondas do rádio, emoção pura


Olhem só, meus caros.
O pessoal aqui da redação, não sei se já deu pra notar, é fissurado por narrações de futebol pelo rádio.
Porque, aqui pra nós, não há nada que se compare a um narrador cantando um gol pelas ondas sonoras da AM - como diziam, d'antanho, muitas coleguinhas da chamada crônica esportiva.
E não há nada que se compare a um narrador descrevendo, pintando, desenhando para o ouvinte cenas que ele, o ouvinte, não vê, mas precisa, necessariamente, ver, sentir, imaginar.
Não à toa, o poster aqui ainda guarda um velho hábito de, em muitas ocasiões, acompanhar o jogo pela TV, mas com o radinho de pilha ao lado, ficando o televisor, é claro, com o som desligado, sobretudo e principalmente quando acontece de Galvão Bueno ser o narrador.
Pois é.
Não há nada que se compare a esses narradores vibrantes.
Alucinadamente vibrantes.
Vejam o caso de Osvaldo Reis, o já lendário Pequetito, da Rádio Globo de Belo Horizonte.
O cara é um craque.
Vejam só nas imagens acima.
Mostram o goleiro Victor, do Atlético-MG, no pênalti que defendeu contra o Tijuana do México, um lance decisivo que colocou o Galo na semifinal da Libertadores.
Ouçam a narração de Pequetito, que mencionou - conforme já foi contabilizado por algumas pessoas - nada menos de 33 vezes o nome do goleiro do Atlético-MG.
E cliquem aqui para acompanhar o mesmo Pequetito narrando outra defesa capital de Victor, desta vez contra o Newell's Old Boys, da Argentina, em partida que classificou o time mineiro para a final da Libertadores, contra o Olímpia, do Paraguai.
Confiram os dois lances, as duas narrações e vejam, vocês mesmos, se as narrações de futebol pelas ondas do rádio não são, de fato, imbatíveis.
E incomparáveis.

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