segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O marketing da agressão é marketing ou só agressão?

Falando sério.
Seríssimo.
Mas como é mesmo que os nossos amigos marqueteiros classificam abordagens como as que são feitas pelos vendedores de estandes como o da Editoria Abril, na Feira do Livro?
Será o marketing da apalpação? Sim, porque os caras - e as caras - literalmente puxam o cliente que vai passando, para que ele entre no estande e assine todas as revistas da Abril
Será o marketing do grito? Sim, porque os caras - e as caras -, quando o cliente, ofendido, não dá a menor bola para aquela abordagem totalmente desrespeitosa, vão atrás dele gritando "Senhooor", "senhoooor", "senhoooooooorrrrr". E o grito vai aumentando, à medida que o senhor faz questão de não dar a menor bola para os vendedores.
Ou será o marketing da agressão? Sim, porque não deixa de ser uma agressão você passar diante de um estande daqueles como o da Abril e percebe que cinco pessoas vêm em cima de você para, digamos, convencê-lo a assinar todas as revistas que estão lá.
No último sábado de manhã, o poster foi à feira.
E foi abordado dessa forma que vocês leram aí, quando passou pela frente do estande da Abril.
Isso é um caso de puliça. Fora de brincadeira.
E não é somente o da Abril.
Tem um outro. O nome escapa agora. Mas fica bem no final no corredor central - aquele onde está montada uma réplica do escritório do professor Benedito Nunes.
Nesse aí, os vendedores estão todos de preto. E a forma de abordagem é também agressiva.
Então, fica a pergunta aos nossos marqueteiros: que tipo de marketing é esse mesmo?
Além de ser agressivo, é o quê?

2 comentários:

Anônimo disse...

Resta fazer como fiz em um supermercado, onde uma barulhenta desse tipo me abordou em altos brados: dei-lhe um sonoro..NÃO!
Muito chatos e impertinentes, todos, da Abril e demais.

Anônimo disse...

Isso ocorre muito em lojas do shoping.
A melhor coisa é usar contra eles a seguinte técnica : enrolar, enrolar, perguntar, perguntar, indagar, comparar e não comprar nada. Ai eles ficam fulos da vida