O melhor do encontro do Diretório Estadual do PT no último sábado ainda está para ser contado.
Mas vai ser contado. Nem que seja aos poucos.
Como era previsto, o pau torou de manhã até à noite.
E o sarrafo comeu soltou não foi apenas durante as discussões sobre o teor de gravações que mencionam figuras do partido como supostamente envolvidas em operações, digamos, pouco republicanas (hehehe) na Sema.
O sarrafo comeu solto mesmo na discussão daquilo que o partido chama de teses, ou seja, uma avaliação que todas as tendências do partido fazem sobre temas diversos - como as eleições do ano passado, por exemplo - e depois são discutidas nos encontros estaduais e municipais da legenda.
O que aconteceu no sábado?
As teses foram discutidas, mas os cadernos nos quais elas estavam expostas foram simplesmente recolhidos, um por um, sob a alegação de que seu conteúdo poderia vazar para a Imprensa.
“Foi um jogo do abafa”, resumiu um petista ao blog. “A discussão se encerrou no âmbito do diretório. Normalmente, ela seria discutido em outras instâncias do PT”, explicou um membro da legenda.
As discussões foram ácidas.
E ponham acidez nisso.
Sobrou – e como – para a ex-governadora Ana Júlia, que ouviu de corpo presente críticas violentas - violentíssimas -, ela e os demais condestáveis de sua DS, a Democracia Socialista.
Mas a ex-governadora, é claro, também contestou.
No final das contas, diante das notas divulgadas pelo partido, inclusive posicionando-se sobre a questão da Semana, sobrou o seguinte, na versão de alguns petistas ouvidos pelo Espaço Aberto.
“Nós fechamos ali [no encontro] um pacto da mediocridade. Foi acabrunhante”, resumiram dois presentes à reunião.
7 comentários:
Esse post não corresponde à realidade. Na verdade a ex governadora foi a segunda a falar e deu o tom nas discurssões.
As chamadas "teses" foram praticamente abandonadas na defesa verbal por duas razões simples: 1) na hora H todos "tremeram" e respeitaram a presença da governadora; 2) A governadora desmontou as teses que se eximiam de responsabilidade de governar, pois, todos estavam abrigados no governo.
Esse Anônimo das 11:48 só pode ser da DS. A Ana Julia não tem moral para calar lideranças do PT no Pará.
Nem totalmente uma coisa nem a outra. Um pouco de tudo e quase um encontro pacífico e democrático para azar de quem queria ver sangue e pedaços da estrela do partido que segue com suas pontas afiadas na luta contra o poder elitista no Pará.
"Contra o Poder Elitista"? kkkkkkkkkk. Acorda Alice!
A elite mudou de mão.
Após entrarem no Programa Minha Casa Minha Vida, os que se encontravam sob as pontas alongadas da estrela vermelha, adquiriram unidades habitacionais explêndidas, com direito a duplex's e triplex's pelos prédios das áreas nobres de Belém.
Quem dorme em um sono que beira a mediocridade são aqueles que desconsideram e desconhecem os preceitos do êxti do programa Minha Casa Minha Vida, o qual turbinou a economia brasileira em resposta à crise mundial e ao mesmo tempo abriu condições para a classe média melhorar sua qualidade de vida e designou apenas 20% para a habitação de interesse social que atinge família que sobrevivem com até 3 salários mínimo por mês.
Se isso for a elite quero entender onde está e o que pobreza, ou melhor onde estes anônimos que se escondem por trás do véu da ignorância sobre os dados sociais que assolam nosso estado e país por séculos e agora começamos à inverter este quadro.
Das 22:56,
Me parece que você problema de interpretação de texto, no caso do comentário em relação ao Programa Minha Casa, minha vida, sua interpretação foi seletiva...
Não se questiona o programa em questão, e sim o programa paralelo que possibilitou o crescimento patrimonial com a compra de imóveis caros de pessoas próximas e /ou do governo passado
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