Uma gracinha no Twitter do Supremo. E o angu se formou.

Olhem aqui.

O blog já escreveu aqui, no dia 14 de janeiro passado, que o Twitter é ótimo, mas é uma areia movediça de dimensões tuísticas.

E escreveu na mesma postagem, lá pelas tantas:

Em 140 caracteres, é possível construir um mundo. Ou destruí-lo.

Pois é.

Vejam só como é essa parada.

Uma parada, inclusive, que já despertou a atenção do secretário de Comunicação do governo do Estado, Ney Messias, que em seu Twitter deu uma tuitada sobre o assunto e linkou para informação das mais relevantes.

A informação - ou a parada do momento - é uma crise, verdadeiramente uma crise.

É um vexame institucional.

Um constrangimento de dimensões tuísticas, com repercussões institucionais.

O que aconteceu?

Um funcionário do augusto Supremo Tribunal Federal (STF) escreveu o seguinte no Twitter da Corte, o institucional:

“Ouvi por aí: ‘Agora que o Ronaldo se aposentou, quando será que o Sarney vai resolver pendurar as chuteiras?’"

A imagem da tuitada devastadora está acima.

Cliquem aqui para ler mais detalhes sobre a informação.

Putz!

Qual a explicação dessa parada?

A explicação é a de que o funcionário, provavelmente, cometeu um engano: fez o que fez pensando que estava no seu próprio perfil, e não no perfil institucional do Supremo.

A tuitada, é claro, já foi apagada.

Mas ficaram as repercussões.

Ficou o mal-estar.

Ficou o constrangimento.

E ficam lições - muitíssimas lições.

Uma delas: precisamos - todos, sem exceção - aprender a lidar com isso a que chamam de redes sociais, inclusive e sobretudo o Twitter.

E as instituições, os órgãos públicos precisam observar cautelas redobradas - até mesmo exageradas - para estabelecer parâmetros que evitem coisas que tais.

Do contrário, o Twitter, considerado como uma ferramenta institucional, não será apenas uma veículo, uma mídia - como vocês queiram - para difundir informações instantaneamente, mas continuará a ser uma ferramenta de altíssimo risco, desde que, repita-se, não se observem parâmetros, critérios, controles e rigores para divulgar informações.

Sobretudo aquelas de caráter institucional.