quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Entre o discurso, os anseios, a prática e a piada

Então é isso.
O salário mínimo foi fixado em R$ 545.
A parada já passou na Câmara.
Agora, será a vez do Senado.
Mas olhem só.
É muita, mas muita conversa fiada nos debates durante votações importantes no Congresso, como a de ontem.
Sim, Suas Excelências receberam a delegação de viabilizar os anseios populares, certo?
Certo.
Certíssimo.
Então, se é assim, Suas Excelências sempre estão e estarão subordinadas aos anseios ditos populares, certo?
Errado.
Erradíssimo.
Ontem, por exemplo, petistas, vejam só, disseram que estavam votando contra o salário mínimo de R$ 560 "para atender aos pobres do Brasil..."
Hehehe.
Contem outra.
Fora de brincadeira.

3 comentários:

Anônimo disse...

recordar é viver. Oito anos atrás, no fim do governo FHC, a luta das centrais sindicais era por um mínimo de 100 dólares. Hoje o mínimo é de aproximadamente 307 dólares fruto de um acordo feito desde do primeiro governo Lula, e a diferença entre a propostas das centrais sindicais e a do governo é de pouco mais de oito dólares. Algo mudou, pode estar ainda longe do ideal, mas algo mudou e para melhor.

Anônimo disse...

É, algo mudou, tá tudo muito estranho mesmo.
Cumpanheru recusando maior valor do mínimo "...pra atender os pobres...".
Sabe lá o que tomaram, comeram ou aspiraram.
Que discurseba malucóide (por conveniencia, claro...).
Coisa disquerda, pois não?

Anônimo disse...

o segundo anônimo diante dos fatos citados pelo primeiro só pode fazer o óbvio - xingar.