terça-feira, 14 de setembro de 2010

A vergonha do trânsito em qualquer lugar de Belém

De um Anônimo, sobre a postagem Semáforos acelerados, congestionamentos monstruosos:

Tortura é o que passo todos os dias no bairro de Nazaré, mais precisamente nas ruas Generalíssimo Deodoro, avenida Nazaré, Quintino Bocaiúva, José Malcher, Alcindo Cacela e 14 de Março.
E não é só no horário de pico não, é em qualquer horário. Não vejo um guarda da CTBel controlando o fluxo de veículos e quando aparece algum é só pra aplicar multas de longe.
Os semáforos não são sincronizados. Todos os carros estacionam em qualquer lugar, os taxistas também e se acham os donos das ruas, juntamente com os flanelinhas.
Os motoristas de ônibus e outros condutores fecham os cruzamentos e aí ninguém consegue passar no sinal verde. E tudo isso numa área onde temos um dos pontos turísticos mais visitados em Belém, que é a Basílica de Nazaré.
Entra prefeito e sai prefeito e nada se resolve.
Uma vergonha! Uma vergonha!
Não só pra mim, como pra todos os que visitam esta cidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Festival de Besteira da Grande Imprensa Golpista

O jornalista e cronista Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, criou inúmeros personagens, mas foi com o livro Febeapá, o Festival de Besteira que Assola o País, lançado durante a ditadura militar que alcançou o seu maior sucesso.


O livro, que herdei do meu avô, ironiza uma série de bobagens e abusos cometidos no Brasil em nome do anticomunismo e a paranóia do regime dos militares. O sucesso foi tamanho que Sérgio Porto fez uma trilogia, que vendeu horrores.


Se fosse vivo, Stanislaw Ponte Preta teria nos jornais brasileiros em tempo de eleição material de sobra para criar o Febeoapá, o Festival de Besteira que Assola o Partido da Imprensa Golpista.


A Folha de S.Paulo seria um prato feito para as notas do jornalista. Já comentei aqui a obviedade da matéria da Folha dizendo que Dilma ligou para Erenice Guerra depois que a Veja publicou denúncias contra a sua sucessora. Notícia seria se ela não ligasse e ignorasse o fato que tem por objetivo atingi-la.


Não satisfeita, a Folha voltou à tona hoje com nova manchete óbvia: “Lula decide manter ministra da Casa Civil”. Ora, em primeiro lugar, Lula jamais cogitou afastar a ministra. Assim, apenas o fato oposto seria notícia.


Um presidente da República não demite ministro porque uma revista publicou uma denúncia não comprovada e que a cada dia que passa se revela mais frágil. As instituições públicas não são como os órgãos da nossa grande imprensa e a oposição que pedem rito sumário a cada denúncia que lançam.


No Estado Democrático de Direito, existe a acusação e a defesa. E o ônus da prova compete a quem acusa. A ministra Erenice Guerra não precisa provar sua inocência. Cabe a quem a acusa provar sua culpa.


Diante do oportunismo da denúncia e de supostos prejuízos que pode causar à candidatura de Dilma, a própria Erenice Guerra tomou a iniciativa de abrir seus sigilos fiscais e de sua família e solicitou à Comissão de Ética Pública da Presidência da República procedimento preliminar para apurar a sua conduta.


A atitude da ministra, correta politicamente, mas que seria até desnecessária legalmente, revela seu destemor e transparência. Bem diferente da covardia dos órgãos de imprensa, que não tendo mais como sustentar suas acusações publicam manchetes de uma obviedade ofensiva a qualquer pessoa com o mínimo de capacidade de raciocínio.


Estamos vivendo uma conjuntura de comunicação surreal. Os gigantes da mídia estão fazendo uma campanha muito mais desabrida do que a que fizeram com Collor. Só que estão perdendo. Acho que todos, aqui na internet, temos um pouquinho de participação nisso.


É um processo irreversível. Para mim, ainda é uma coisa difícil. Emprego no blog muito do esforço que poderia usar numa “política convencional”. Mas não me arrependo. Acredito na participação, acredito nas pessoas lúcidas e esclarecidas. E, acho que posso dizer isso sem que seja entendido como apelação eleitoreira, conto com elas. Conto com vocês.
Por Brizola Neto