quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Delegado critica 'lei do olho por olho'

No AMAZÔNIA:

'Quem participa de linchamento é tão marginal quanto quem assalta'. Esse foi o comentário feito ontem pelo diretor de Polícia Metropolitana, delegado Paulo Tamer, ao tomar conhecimento das mortes do motorista Carlindo Dornelas e do acusado de assalto Diocival Olvieira e da morte cerebral do outro acusado, Patrick Carneiro, internado no Hospital Metropolitano, referentes ao latrocínio cometido anteontem à noite, no Distrito Industrial. O crime contra o condutor de uma Van e as investidas dos companheiros de trabalho e amigos da vítima chocaram muita gente, ontem, na Grande Belém. Para o delegado Paulo Tamer, a polícia não pode concordar com nenhuma prática de justiça com as próprias mãos, já que existe uma legislação em vigor e que tem de ser cumprida, como ele mesmo destacou ontem. O diretor de Polícia Metropolitana ressaltou que no inquérito policial já instaurado na Seccional Urbana de Ananindeua será apurada a responsabilidade pela morte da vítima e também do acusado de assalto. 'Nós vamos apurar todas as mortes referentes a essa caso', afirmou. A polêmica sobre o caso ainda pode ganhar maior envergadura pelo fato de que Patrick Carneiro, o outro acusado de assalto, ter apresentado ontem quadro de morte cerebral no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência.

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