quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Se caminhões permanecerem, terá de haver rodízio

No AMAZÔNIA:

Reunião que será realizada no gabinete da superintendência da Companhia de Transporte do Município de Belém (Ctbel), a partir das 15h de hoje, será decisiva para que promotor de justiça do Patrimônio e Meio Ambiente de Belém, Benedito Wilson, resolva se irá ou não entrar com uma ação civil pública na Justiça, requerendo que seja proibido o ingresso de qualquer veículo com carga superior a 4 toneladas, na capital de Belém, das 5h até as 21h. 'Se sentirmos que o interesse econômico dos grupos envolvidos estão conflitando com os interesses sociais, em detrimento dos benefícios à sociedade, então, ingressaremos com uma ação civil pública', afirma Benedito.
Durante a reunião, será discutida a elaboração de um plano para o controle de tráfego do transporte de carga em Belém. Segundo o promotor, a lei ordinária de nº 7.792, de 14 de junho de 1996, precisa ser alterada, pois determina um horário inadequado para a circulação de cargas, diante da situação caótica na qual se encontra o trânsito da capital, além da fiscalização que deve ser reorganizada.
Diante disso, Benedito disse que há a necessidade de elaborar um plano mais concreto e compatível com a atual realidade do trânsito da cidade de Belém. Ele disse ainda que os profissionais que manuseiam as cargas, durante as fiscalizações, se podem fazer isso de dia, também poderiam durante a noite.
'Se fizermos a proibição de circulação desses veículos, o fluxo do trânsito vai melhorar em torno de 20%', disse o promotor de justiça. Segundo Benedito, na pior das hipóteses, caso não seja tomada nenhuma atitude séria para mudar a realidade do atual trânsito caótico, a tendência é a situação piorar, mais ainda, com o passar do tempo.
'Dentro de no máximo quatro anos, teremos que adotar o famigerado e pernicioso sistema de rodízio no trânsito, o que será extremamente desagradável para toda a população. E, com certeza, não queremos ter que passar por isso. Queremos que seja feito o possível para que não seja necessária a adoção dessa medida', alerta o promotor.

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