No AMAZÔNIA:
O Ministério Público Estadual proibiu as atividades de oito casas noturnas (bares e boates) de Belém, localizadas nas avenidas Senador Lemos, Visconde de Souza Franco (Doca) e na rua Almirante Wandenkolk, pelos altos índices de poluição sonora e ambiental. O fechamento das casas foi exigido pelo promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural de Belém, Benedito Wilson Sá, que ontem ingressou com ação civil pública por causa das muitas reclamações de moradores dos endereços próximos aos bares e boates citadas na ação.
Na ação, o promotor justifica que o MP já recebeu várias reclamações de moradores vizinhos aos estabelecimentos sobre a forte poluição sonora, além da desorganização do espaço urbano. 'São relatos de que em frente aos bares, os veículos ficam em fila dupla ou tripla, impedindo a passagem e até o acesso de moradores às suas casas. Por causa disso, algumas pessoas doentes precisaram se mudar. Nos finais de semana elas vão para casa de amigos e parentes para fugir do barulho, das brigas e da fumaça provocada pelos frequentadores desses estabelecimentos', explicou Wilson Sá.
Outra reclamação dos moradores citada pelo MPE é o acúmulo de lixo deixado nas ruas no dia seguinte à realização das festas. O promotor ressalta que não é contra a atividade econômica dos empresários das casas noturnas, mas é contrário à forma desordenada como a atividade é exercida. 'Não sou contra essa atividade econômica, até porque essa atividade é de acentuado alcance social, já que é de onde eles se sustentam e ainda garantem emprego a terceiros, mas é preciso que haja organização e responsabilidade com o meio ambiente e com as pessoas', explicou o promotor. 'O que questionamos é essa forma agressiva da atividade em relação ao meio ambiente', completou.
Os bares citados na ação são o 'Trânsito' (Senador Lemos), 'Boêmio Cervejaria (Doca), 'Bilhar do Pará' (Senador Lemos), 'Bar São Nunca' e 'Bar Ventura' (Almirante Wandenkolk), e as boates e casas de shows 'Barcelona', 'Mirage Club' e 'Ancoradouro Vila Country', todas na Senador Lemos. Esses estabelecimentos serão notificados na próxima segunda-feira (14). A multa em caso de descumprimento da decisão é de 100 salários mínimos por dia.
A ação do MPE exige ainda que, para voltar a funcionar, os estabelecimentos devem apresentar à Justiça um projeto urbanístico de isolamento acústico. 'Além disso, os estabelecimentos devem ter estacionamento privativo, próprio, para impedir que os clientes estacionem nas ruas e provoquem tamanha desorganização como é de conhecimento público', informou o promotor Benedito Wilson Sá.
6 comentários:
Esse filme é antigo.
Vão "dar um jeito" por uns dias e, logo após, tudo voltará como é agora.
É esperar para conferir.
PB,
-A pergunta que não quer calar é - Por quê esses projetos acústicos et caterva não foram exigidos ANTES da abertura dessas casas?
Por quê SIMPLESMENTE não se cumprem as leis em vigor?
Por quê este país e esta cidade estão neste caos onde impera a violencia, a impunidade , o descumprimento à todas as leis ( adjetivas, substantivas e morais), a política do jeitinho , do "levar vantagem " em tudo , enfim , onde praticamente tudo se resume na Lei do Murici , aquela que enuncia "cada qual sabe de si "???
Não vai dar em nada, ou melhor, dará num Termo de Ajustamento de Conduta - TAC, que nada resolverá, e ficará como dantes no quartel da esculhambação que é Belém.
Pode anotar aí!
dá para incluir o Kuarup aqui da Augusto Montenegro. É só passar por lá até mais ou menos 9 da manhã para ver a rua fica uma imundice.(garrafas, copos, papeis). No domingo a sujeira pode ser vista durante o dia inteiro.
PROJETO ACÚSTICO TINHAM QUE TER NOS ÔNIBUS DE BELÉM, BELAS PORCARIA BARULHENTAS!!!!!!!!
Mesmo que não dê em nada, já é um bom começo a iniciativa do Promotor.
Palmas pra ele, já que PMB, Dududanado, Ctboys, Puliça e afins se fazem de cegos, surdos e mudos.
Valeu Promotor!!
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