E o Supremo Tribunal Federal, nossa Excelsa, nossa Máxima Corte, como dizem nossos nobilíssimos causídicos, sempre a protagonizar coisas, digamos, curiosas.
Como este julgamento do italiano Cesare Battisti, por exemplo.
Um ministro, Marco Aurélio Mello, o Voto Vencido, sinaliza que vai votar contra a extradição, mas pede vista.
Outro ministro, o presidente, Gilmar Mendes, também sinaliza seu voto, mas favoravelmente à extradição.
E aí?
Se eles já sinalizaram, já adiantaram seus votos, como ficarão depois, se quiserem mudar de posição?
Como dirão publicamente que o juízo que sinalizaram ontem não é mais o juízo que sinalizarão hoje?
Nossa Excelsa Corte sempre fazendo das suas.
3 comentários:
Pois é, Paulo Bemerguy, mostre esse post para o Yudice... Se a parada já está decidia, pra quê adiar mais?
O Marco Aurélio, conhecido por ser "do contra", deve estar dando um tempo pra ver o que a maioria vai decidir.
Pra depois, votar contra, como sempre.
Adora parecer polêmico, com aquela voz de locutor de aparelhagem ou rádio anos 50.
Mudarão como todos nós mudamos, nessa vida que é um eterno processo... Não há nada de absurdo nisso, caso, feito um juizo de razoabilidade, não se gere consequências prejudiciais pelas especulações advindas da sinalização do voto.
Abs.
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