quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Direção do Ibama vê comportamentos emocionais

No AMAZÔNIA:

O superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará, Paulo Diniz, classificou a decisão dos MP de estranha, negou haver uma estratégia para impedir o debate e disse que os procuradores e promotores tiveram comportamentos não técnicos, mas emocionais em relação ao projeto de construção da usina.
Diniz citou o número de participantes (600 em Brasil Novo, 800 em Vitória do Xingu e 4 a 5 mil em Altamira) e a duração de audiências (seis horas, nove horas e onze horas) ocorridas no interior do Pará como provas de não ter havido cerceamento. 'O grande problema foi que eles (os procuradores e promotores) queriam participar da mesa e isso não estava previsto no regulamento', disse, sustentamdo que a permissão só foi dada em Belém pelo presidente do Ibama num ato discricionário do presidente.
Diniz presidiu as duas primeiras audiências, recebeu o pedido dos procuradores, mas negou. 'Será que não foi melhor eles não terem participado da mesa? Em Belém, convocaram todos a deixarem a audiência', comentou. Ele disse que a recusa inicial não se deu pelo temor de que a convocação para esvaziamento acontecesse, mas porque a audiência foi feita para a empresa prestar os esclarecimentos do EIA e, sobretudo, tirar dúvidas.
Ao MP, afirma, cabe o papel de fiscalizar o Ibama e as empresas para quem cumprissem a lei. 'Não é exortando a população a não participar. Não é tomando posicionamento contrário ou favorável ao empreendimento', disse.
O superintendente disse, ainda, que os organizadores esperavam público superior a 400 em Belém, mas teve que substituir o auditório maior por um menor, com a instalação de cadeiras em outro espaço com telão, porque o primeiro não oferecia segurança em caso de tumulto. Quanto a escolher outros espaços e à limitação do tempo, disse que a escolha do Centur deve ter sido a única opção para a data e que se o MP quisesse mais tempo poderia ter pedido que lhe seria concedido.

2 comentários:

Anônimo disse...

Vai faltar óleo de peroba. Quanta cara de pau! E o cara é superintendente do órgão responsável pela defesa do Meio Ambiente!

Anônimo disse...

Tá tudo acertado! haja vista o pronunciamento do Secretário Puty em favor da Usina, e as reuniões com o pessoal do consórcio hem seu PUTY?