segunda-feira, 6 de abril de 2009

Movida vai à praça clamar por justiça no caso Lílian Obalski

No AMAZÔNIA:

Integrantes do Movimento pela Vida (Movida) fizeram uma manifestação na praça da República, durante toda a manhã de ontem, para chamar a atenção da população para o julgamento de Fábio Silva. Ele é acusado de assassinar a ex-namorada Lílian Obalski, crime ocorrido em janeiro de 2008, dentro do apartamento onde ela morava com as duas filhas. O inquérito policial concluiu que ele sentia ciúmes de Lílian, por isso ela havia se separado dele. Inconformado, Fábio tramou a morte da ex-namorada.
O julgamento de Fábio será realizado no próximo dia 15, no Fórum Criminal de Belém. Os pais da vítima, pastores evangélicos Eurídice e Sérgio Obalski, distribuíram panfletos aos frequentadores da Praça da República, ontem, e prometem realizar junto com o Movida, uma manifestação bem maior no próximo domingo, semana em que será realizado o julgamento de Fábio Silva.
No panfleto, os pais informam a população sobre o assassinato da filha e clamam por justiça, que segundo eles, nada tem a ver com vingança. Os dois religiosos também pedem mais ações preventivas do poder público para conter o aumento da onda da criminalidade em Belém e em todo o Estado do Pará. Eles alegam que é necessário a implantação de políticas públicas de prevenção da violência e que sejam criadas leis criminais mais duras para punir os criminosos.
Lílian Obalski tinha apenas 23 anos e deixou duas filhas ainda crianças, que hoje estão sendo criadas pelos avós maternos. Já Fábio Silva, à epoca, era estudante de Direito e funcionário público. A sua versão sobre o crime é que matou a ex-namorada sem querer. Em depoimento, após o crime, o acusado apresentou a versão de que teve uma discussão com Lílian, que não aceitava reatar o namoro e que ela teria se armado com um canivete, tipo multiuso. Durante a briga corporal, segundo alegou o acusado, a lâmina teria cortado o pescoço da vítima, que morreu na hora. No entanto, a perícia no corpo da vítima desmontou a versão do acusado.

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