No AMAZÔNIA:
Em meio à multidão que acompanhou a missa estavam os integrantes do Movimento das Famílias das Vítimas de Violência (Movida). Com cartazes, faixas e camisetas com fotos das vítimas, os membros do Movida pediram por justiça nos casos das investigações em andamento, e mais agilidade do Poder Judiciário nos casos de investigações concluídas e que aguardam julgamento.
Nessa situação está o caso do promotor de eventos Gustavo Russo, morto pela Polícia há quatro anos, durante uma perseguição a um suspeito de assalto. Dos acusados, dois foram julgados, com uma condenação e uma absolvição. Outros quatro policiais indiciados ainda aguardam julgamento. 'Apesar do caso ter tido muita repercussão, por pressões da nossa família, foi muito difícil conseguir levar os acusados a julgamento, por se tratarem de policiais. Nós sentimos um corporativismo muito grande, tanto que ainda há réus a serem julgados', declarou Iranilde Russo, mãe de Gustavo.
Ela disse que, mesmo depois desses julgamentos, vai continuar a integrar o Movida. 'Há muitas famílias na mesma situação, precisando desse apoio na luta por justiça. É preciso exigir agilidade do Poder Judiciário. Se isso não for feito, os processos ficam acumulando e os criminosos impunes', disse Iranilde, que seguiu com o Movimento na caminhada pela paz até a Praça Batista Campos.
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