No AMAZÔNIA:
O Pará registrou saldo negativo de 2.484 postos de trabalho em fevereiro. O número é reflexo da desaceleração da economia paraense, que apesar de ter empregado 18.716, demitiu 21.200 funcionários, segundo relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é superior ao de janeiro deste ano, que contabilizou 825 demissões.
Os dados do Pará vão na contramão dos números nacionais. No País, em fevereiro, foi registrada a criação de 9.179 empregos. As regiões do Norte e Nordeste foram as únicas que não apresentaram números favoráveis na criação de vagas de trabalho (-6.229) e (-16.692), respectivamente.
Os dados divulgados pelo ministério ressaltaram que as atividades econômicas que tiveram aumento no emprego, no Pará, foram os setores de serviços, com 602 novas vagas. Segundo o presidente do Conselho Regional de Economia do Pará (Corecon-PA) e economista Sérgio Bacury, o vilão da economia foi a indústria de transformação (-1.507), como as metalúrgicas (-109) e produtos alimentícios (-506).
'Um bom exemplo é o da Vale do Rio Doce. Quando a crise no mercado internacional se instalou, desacelerou a demanda por produtos de commodities. No caso específico do minério, a Vale se retraiu e postergou alguns investimentos, desacelerando a produção siderúrgica e, assim, criando esses índices de desemprego no Pará', disse.
Um comentário:
Oi Paulo, boa tarde. Gostaria de fazer um comentário sobre essa notícia. Informo que a Vale teve um saldo positivo de empregos próprios de 5.447 empregados em todo o mundo no ano de 2008. Se consideramos somente o Brasil, o saldo positivo foi de cerca de 5.000 empregos, o que representa um aumento de mais de 10% no quadro de efetivos. Em relação aos empregos gerados no Pará, a Vale teve um saldo positivo de contratação de 1.442 novos empregados próprios.
Qualquer dúvida, fico à disposição.
Lívia Amaral
Vale - Assessora de imprensa
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