quinta-feira, 5 de março de 2009

“Ditabranda”: a briga em que todos perdem

A esquerda brasileira, desgraçadamente, tem os seus oportunistas, seus ladrões, tem os cínicos, os mentirosos, gente que protege a bandalheira e nela se lambuza, os tipos mal-intencionados que transformam em atos de heroísmo os crimes comuns e vulgares praticados pelos apaniguados. Tudo isso é fato. Mas Maria Victória Benevides e Fábio Konder Comparato sempre foram e continuam sendo o oposto disso. Não há registros de que tenham se dobrado aos encantos do poder – de direita ou de esquerda. Não há indicadores de vantagens materiais que lhes tenham sido entregues pela adesão a uma causa. São brasileiros que engrandecem este país e esta gente. Você pode discordar deles e de alguns arroubos que podem cometer, como qualquer um de nós. Mas não se pode desqualificá-los sumariamente. Eles não são cínicos nem mentirosos. Eles são maiores, muito maiores.

Esse é um trecho de artigo – excelente – assinado por Eugênio Bucci, que analisa o editorial da “Folha” que classificou de “ditabranda” a ditadura implantada em 1964 que matou, esfolou, torturou, cassou, prendeu e arrebentou.
Leia no Observatório da Imprensa a íntegra do artigo de Bucci.

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