Cinco reforços na agulha

No AMAZÔNIA:

As vésperas da estreia do time no returno do Parazão, a diretoria do Paysandu já age nos bastidores de olho na Série C do Brasileiro, que tem seu início no segundo semestre. Ontem, o diretor de futebol Clodomir Araújo revelou que as novas contratações agendadas pelo clube servirão para reforçar o grupo que disputará a Terceirona. De acordo com o cartola, o Papão poderá trazer até cinco atletas, com alguns podendo se apresentar de imediato na Curuzu. 'Vai depender deles se desvincularem dos clubes onde estão', explicou Araújo. O diretor negou-se a informar nomes de posições dos reforços pretendidos.
'Prefiro não falar sobre esses detalhes, deixando para revelar tudo isso quando os atletas já estiverem contratados e em Belém', esquivou-se. Os jogadores que não acertarem a vinda ainda para este primeiro semestre deverão, segundo Araújo, 'assinar um pré-contrato como forma de garantia de que eles estarão no Paysandu'. Os jogadores pretendidos foram indicados pelo treinador Édson Gaúcho, conforme revelou o dirigente. 'Os nomes saíram de conversas que tivemos com o treinador. Os atletas estão sendo apontados por ele', contou.
O diretor descartou a contratação de jogadores com salários fora da realidade bicolor. 'Não vamos cometer loucura, trazendo jogadores que não estejam dentro do nosso planejamento', prometeu. Ele admitiu, por outro lado, que é difícil trazer jogadores conhecidos pagando os salários fixados pelo clube. 'Existe essa questão financeira realmente, mas procurando com calma, como estamos fazendo, a gente pode encontrar atletas que estejam dentro da nossa realidade e que atendam as nossas necessidades', comentou.
Araújo fez questão de destacar que as contratações, em princípio, não são para a sequencia do Estadual. 'Se alguns desses atletas puderem vir, ótimo. Mas a idéia inicial é já ir montando o grupo de jogadores que teremos na Série C do Brasileiro', comentou. O dirigente que evitar que as aquisições acabem se transformando em novela, como ocorreu recentemente no caso do meia Fabrício, do Bursaspor/Turquia, que acabou não vindo. 'É uma situação desgastante não só para a diretoria do Paysandu, mas até mesmo para a imprensa', alegou Araújo.
Embora o dirigente tente esconder as posições dos jogadores sondados, especula-se que pelo menos dois laterais serão contratados.