Há polícia na porta de algumas de Belém, depois da selvageria protagonizada por estudantes na semana passada.
Polícia e professores admitem a violência, mas alegam que muitos arruaceiros são ex-alunos que integram gangues.
Pode ser. Não se descarta que seja.
Mas a garota que matou a colega dentro da Escola Renato Pinheiro Conduru não era de gangue.
Um estudante que desferiu três facadas em outro na porta da Escola Estadual Paes de Carvalho não era de gangue.
Em várias escolas da periferia, professores são ameaçados pelos próprios estudantes, quando ensaiam alguma atitude mais rigorosa para reprimir transgressões.
Chegamos, infelizmente, a um estado de descontrole na violência nas escolas.
Agora, está difícil para reverter.
Por isso é que foi preciso chamar a polícia.
E só a polícia não vai resolver.
Um comentário:
Alô, alô:
Conselhos Tutelares, Ministério Público, Conselho Estadual de Educação, Juizado da Infância e Adolescência, Associação de Pais e Mestres, Conselhos Escolares, Centros Comunitários, Igrejas,...
PB, o blog já faz sua parte debatendo o assunto, abraços.
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