sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ultimato acabou se revelando um grande blefe

Os petistas decepcionados com o governo Ana Júlia acham, por exemplo, que a governadora não deveria ter dado um ultimato ao PMDB de Jader Barbalho. Só deveria ter feito isso se realmente avaliasse que o governo tinha condições de montar uma chapa diversa da formada sob as negociações de Jader. Como não tinha, o ultimato virou um blefe. E um blefe que deixou o governo desmoralizado e politicamente enfraquecido.
Para esses petistas, a forma atabalhoada como Ana Júlia se conduziu – evidentemente que orientada por seus doutores - nas articulações para a eleição da Mesa custarão ao próprio governo prejuízos vários, alguns dificilmente reversíveis.
Citam, por exemplo, o fato de o governo petista, depois de tudo isso, ter ficado mais refém do PMDB e do próprio G-9 – que alguns dizem ser G-8 -, que emplacou nada menos do que três cargos na Mesa Diretora da Assembléia Legislativa.
Ressaltam, além disso, que a reeleição de Domingos Juvenil, com o pleno aval de Jader Barbalho e da bancada do PMDB e com a ascendência do G-9, Ana Júlia ficará mais exposta a barganhas políticas que poderão, em certas ocasiões ditadas pelas circunstâncias, reverter contra ela mesmo e seu governo os efeitos do ultimato que ela deu a Jader e ao PMDB, mas que se revelou um blefe.
Um blefe dos mais caricatos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ela tinha uma carta na manga. Tinha sim.
Quando tirou, na manhã da eleição, todos se assustaram.
Quando viram, ou melhor, quando sentiram, era um pum.
Um pum chamado Seffer.

Anônimo disse...

Essa carta era por demais pequena.
E quando é de menor é melhor não brincar, não é mesmo? Até porque, quem tem .... tem medo hehehehehe