No AMAZÔNIA:
Depois de seis horas de duração, as audiências de conciliação realizadas ontem na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região tiveram um saldo de 18 acordos em processos movidos por jogadores e ex-funcionários do Clube do Remo. De acordo com o advogado azulino André Meira, as duas sessões do Projeto Conciliar trouxeram benefícios enormes para o clube. Contudo, ele admitiu que a pretensão de reduzir os bloqueios de renda e patrocínio a um valor desprezível não foi concluída. Eles permanecerão no ano que vem em ao menos a metade do que é cobrado hoje.
'Começaremos o ano mais folgados, porque os processos mais críticos já estão em acordo', explica. 'Os bloqueios devem cair pela metade e os leilões serão suspensos. Além disso, temos R$ 700 mil de saldo na Justiça do Trabalho, referentes à venda da sede campestre. Há a expectativa que, no primeiro jogo do Remo em 2009, os bloqueios de renda e patrocínio tenham diminuído substancialmente, ao menos em 50%.'
Olhando pelo aspecto, diz o advogado, 2008 foi um bom ano para o Remo. 'Uma empresa que paga R$ 3,1 milhões ganha muito em credibilidade. Foi uma considerável redação e uma vitória para o clube', concluiu.
O presidente eleito, Amaro Klautau, esteve presente à sessão coordenada pela presidente do TRT, a desembargadora federal Francisca Formigosa. Segundo números fornecidos pela assessoria do TRT, o montante acordado ontem foi de R$ 721.219,00, valor parcelado até o mês de julho. O valor existente na conta do projeto era de R$ 172.226,75, havendo um crédito de R$ 1,4 milhão a ser recebido para o fundo do projeto, em parcelas mensais de R$ 200 mil com a venda da sede campestre de Benevides.
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