sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Lá e aqui, a mesma selvageria

O ator Marcello Novaes, que interpreta o surfista Sandro, na novela "Três Irmãs", se emocionou ao falar do apoio que vem recebendo de amigos e parentes desde que foi vítima de uma agressão na boate 00, na Gávea, Zona Sul do Rio.
Novaes foi agredido na madrugada do dia 21 de novembro. Em decorrência, teve que fazer uma operação plástica no rosto e levou 21 pontos. O ator ainda está afastado das gravações.
Em Belém, um concluinte do curso de Direito – rapaz pacato, ponderado e inteligente – foi agredido gratuitamente num evento no último final de semana.
Atingiram-lhe com um soco no rosto.
As fraturas na face da vítima foram tantas que ele está seguindo para São Paulo, em busca de especialista em cirurgia plástica que possa recompor-lhe as lesões que sofreu no rosto.
Lá e aqui, a mesma selvageria.
A mesmíssima.

4 comentários:

Anônimo disse...

Não se pode esperar um comportamento civilizado de quem freqüenta baladas. A própria poluição sonora das boates, com som potente e músicas agressivas, já incentiva a baderna e a violência. Acrescente o álcool e salve-se quem puder! Por isso que eu evito esse tipo de lugar.

Poster disse...

Evite mesmo, Anônimo.
Você está certíssimo.
Abs.

Anônimo disse...

O anônimo das 11:39 não é capaz de fazer diferenciação? Classificar todos os que freqüentam baladas como não civilizados não é nada civilizado, porque qualquer tipo de preconceito é prova de falta de civilização. As baladas agradecem a ausência dele.
Em tempo, não gosto de baladas, mas isso não me autoriza a agredir ( verbalmente, que às vezes dói mais que fisicamente)aqueles que gostam.

Anônimo disse...

Êpa!! Sou frequentador de balada, sou consumidor de bebida alcoólica, e nem por isso, e nem por causa disso, deixo de ter um comportamento civilizado. Agressões existem em tantos outros lugares que tenham, ou não, agrupamento de pessoas e consumo de bebida alcoólica, muito embora eu concorde que em determinados ambientes esse comportamento esteja mais presente. Mas a questão está mais ligada a índole de quem agride. Não podemomos identificar todos os frequentadores como não civilizados. Até porque, sendo assim, as próprias vítimas também o seriam. Hoje em dia, muitos deixaram de frequentar estágios em face da violência praticada por "torcedores", principalmente de algumas "torcidas organizadas". Nem por isso posso taxar todos os torcedores de violentos, nem mesmo todas as torcidas organizadas.
Um abraço.
Jorge Alves