No AMAZÔNIA:
'Estamos perdendo pessoas de certa importância para a sociedade. Foram mortos este ano profissionais de medicina, advogados e várias pessoas de outros segmentos, fora o cidadão comum que não tem notoriedade, mas que sofre todos os dias com a violência', disse omédico César Neves. Ele criticou as entidades de defesa de Direitos Humanos. Para o médico, está havendo uma inversão de valores, quando há proteção para apenas uma parcela da população: os criminosos. 'Isto está errado. Será que existem direitos humanos apenas para os bandidos? Todos nós precisamos que nossos direitos humanos sejam respeitados'.
A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (OAB/Pará), Ãngela Sales, também caminhou pelas ruas de Belém. Ela disse que esse tipo de manifestação deve ser estendida a bairros como Jurunas, Terra Firme, Guamá e outros onde o índice de criminalidade e violência é bem mais elevado do que nos bairros tidos como 'nobres'. Ângela Sales diz que o protesto pacífico serve para expor outros casos de violência e exigir a punição dos criminosos.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Mary Cohen, disse que a impunidade é um combustível para a banalização dos atos de violência. Segundo ela, é preciso um esforço integrado entre polícias, Ministério Público e Poder Judiciário para fazer cumprir a lei. 'Temos leis rigorosas. O que é preciso é cumpri-las para prevenir a violência e a criminalidade'.
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