No AMAZÔNIA:
A diretoria do Remo aproveitou ontem a reunião do Condel para 'passar a sacolinha' entre os colaboradores do clube. O motivo era a tentativa de pagar, ainda hoje, um salário ou parte dele ao zagueiro Diego Barros. O jogador se encontrou ontem à tarde com o diretor de futebol Max Fernandes e o vice-presidente Cláudio Bernardes para tratar desse assunto. Após o encontro, o jogador foi liberado e deve viajar hoje a São Paulo. Diego não foi encontrado ontem para comentar se manterá a intenção de procurar seus direitos na Justiça do Trabalho como havia afirmado.
'Estamos fazendo de tudo para que ele [Diego] fique', comentou Bernardes. 'Vamos conversar com ele para convencê-lo disso. Ele foi liberado para ir a São Paulo, mas ficou de retornar a Belém para a reapresentação em janeiro. Quanto à parte financeira, o Cláudio arrecada dinheiro para podermos dar algo a ele', completou Max Fernandes.
O que se acertou é que, assim como Diego, nenhum dos poucos profissionais restantes no elenco voltará a entrar em campo nesse ano. Após a frustrante reapresentação de ontem, onde poucos jogadores ficaram para treinar, a diretoria decidiu que toda e qualquer atividade - exceto as relacionadas às divisões de base - estão suspensas. Com isso, a possibilidade de se disputar um amistoso neste final de semana no interior do Estado foi descartada. 'Conversei com o Max e ficou definido que não haverá mais nenhuma atividade até a próxima gestão', disse o vice-presidente.
Outro assunto discutido entre Bernardes e Fernandes foi a possível negociação do lateral-direito Levy para o Figueirense-SC. O vice-presidente afirmou que o jogador estava nos planos do Remo para 2009, mas, em face do interesse do Alvinegro catarinense, não haverá como impedir a negociação. O acerto para os azulinos é urgente, porque o jogador está há mais de três meses sem receber. E, se quisesse, poderia se desvencilhar do Remo na Justiça do Trabalho. 'Não podemos entregá-lo de graça', explicou Bernardes. 'Vamos conversar com ele sobre o assunto. O Levy está nos planos do Remo, mas, diante de uma proposta dessas, temos ver o que é melhor para todo mundo.”
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