sábado, 2 de agosto de 2008

Lula considera assunto “muito delicado” e evita polêmica

Em O ESTADO DE S.PAULO:

A decisão de promover um seminário para discutir responsabilidades civis e criminais de militares e outros agentes do Estado que praticaram torturas e assassinatos no período governado pelos militares foi do ministro da Justiça, Tarso Genro, e do secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannucci. Até o momento, não há uma decisão de governo, nem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de trazer o assunto à pauta.
Oficialmente, o Palácio do Planalto não trata do tema, porque não quer envolver o presidente em mais essa difícil polêmica. Lula não se posicionou sobre o assunto, atitude que sempre adota quando a discussão ganha destaque na mídia.
De acordo com um auxiliar direto, o presidente "acha este assunto muito delicado e não quer discuti-lo" neste momento.
Outro auxiliar reforçou que o assunto ainda não foi objeto de discussão no Planalto, já que Lula considera que essa discussão "não tem respaldo jurídico". A fonte reforçou, também, que se trata de uma iniciativa isolada, sem respaldo oficial.
Para outro auxiliar, enquanto a sociedade não tiver uma satisfação clara de qual é a responsabilidade do Estado no episódio, a polêmica vai continuar.

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