De um Anônimo, sobre a postagem Uma história, uma sentença. Uma sentença histórica:
Após ler o brilhante e emocionante texto da sentença (parabéns a iniciativa desse Espaço Aberto), alguns sentimentos se manifestam.
Primeiramente, a emoção de saber ainda existir alguma esperança no Judiciário do Pará. A sensibilidade do juiz Pedro Sotero nos permite deixar acesa aquela "luz no fim do túnel".
Mas, ao mesmo tempo, são fortes a indignação e a repulsa por saber que o corporativismo, o coleguismo e a escabrosa conivência e/ou omissão de algumas "otoridades" encasteladas no palácio da Justiça contribuíram para que até agora a senhora Murrieta não tenham cumprido um dia se quer da pena a que foi condenada.
Sentimo-nos também impotentes e insignificantes, enquanto cidadãos, por saber que, fosse a ré apenas um "ilustre desconhecido", esse já estaria mofando no fundo de uma cela imunda há muito tempo.
Junte-se a isso tudo, também, a revolta por sabermos todos que a meta da defesa é usar de todos os meios disponíveis (uns legais, outros nem tanto, muitos imorais) para protelar, adiar, engavetar até a premiação com a prescrição.
Tudo sob o "manto sagrado" da lei, que tudo permite e tudo pode, dependendo de quem seja o cidadão.
Questão de "ótica jurídica", digamos assim...
Dona Murrieta já foi "penalizada" com a aposentadoria, pasmem! Que castigo, hein!?
Algum "pacato cidadão" condenado conseguiria tantos habeas corpus? Algum juiz seria assim tão ligeiro na análise e despacho? Perguntas que ficam.
Até quando vamos assistir esse filme repetido?
Resumindo, por enquanto, o placar moral é:
Murrieta 157 x 0 Justiça.
Quem quiser, pode ainda tentar se queixar a Dom Orani... quem sabe?
Um comentário:
Dizem, eu disse dizem, que os advogados do Mega Dantas e do Cacciola virão a Belém.
O objetivo é colher "subsídios técnicos" de como enquadrar seus clientes no afamado "transtorno bi-polar" e deixar rolar, rolar, rolar...
Postar um comentário