Com muita desconfiança. Foi assim que o Ministério Público Federal (MPF) do Pará recebeu a notícia de que o
"Terceiro, considerando os estudos que mostram que a produção total da CHE Belo Monte somente ocorreria em 4 ou 5 meses do ano, a construção das outras hidrelétricas no Xingu seria quase que uma decorrência de Belo Monte, um fato consumado, pois seria uma forma de dar retorno a um investimento de milhões de dólares. Enfim, permanece o jogo de esconde, em lugar do debate franco e aberto com a sociedade", acrescenta o procurador.
Já o presidente da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), José Conrado Santos, afirma que essa decisão provoca uma boa expectativa no setor. "Acreditamos que esta medida deverá acelerar o projeto da usina, que vem se arrastando desde a década de 80. As indústrias aqui instaladas anseiam para que a Belo Monte saia do papel. Isto proporcionará o crescimento na produtividade e, conseqüentemente, o desenvolvimento do Estado do Pará', afirma Conrado.
Ele lembra que a usina de Belo Monte terá um potencial energético que irá se sobrepor ao de Tucuruí, tornando-se a maior hidrelétrica brasileira em geração de energia. "Como se sabe, a nova usina será capaz de abastecer 25 milhões de residências. Este reforço energético será altamente positivo para a produtividade paraense. Nossa expectativa é que haja um crescimento no setor industrial impulsionado pela construção da usina', acrescenta o presidente da Fiepa.
Fonte: Pará Negócios, de
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