quinta-feira, 15 de maio de 2008

Viana recusa Meio Ambiente e secretário de Cabral assume

Na FOLHA DE S.PAULO:

No mesmo dia em que confirmou o nome de Carlos Minc no Ministério do Meio Ambiente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que nada muda em relação à política ambiental do governo com a saída de Marina Silva. Diante da chanceler alemã, Angela Merkel, ele disse que, na sua administração, não existe "política de ministro", e sim de "Estado".
"A companheira Marina se foi, a política continua", afirmou Lula, em entrevista no início da tarde, no Planalto.
"A política ambiental no Brasil não muda porque, no nosso governo, nós criamos no Brasil uma palavra mágica chamada transversalidade. Criamos essa palavra para que não tivesse política de ministro. Não tem política do ministro do Meio Ambiente, não tem política do ministro da Comunicação, não tem política do ministro da Indústria e Comércio", explicou.
Lula levou menos de 24 horas para confirmar o substituto de Marina. Minc, que estava em Paris, recebeu um telefonema do presidente às 15h45 de ontem, momento em que o convite para o cargo foi oficializado. Eles se reunirão pessoalmente na segunda. A data da posse não foi confirmada. Minc era secretário do Ambiente do governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ)
Antes de ligar para Minc, Lula conversou com o ex-governador Jorge Viana (PT-AC) sobre a possibilidade de ele assumir o ministério. Ele disse não.
O presidente aproveitou a presença da comitiva alemã em Brasília para tentar amenizar repercussões internacionais negativas sobre a saída de Marina. Ontem, ele elogiou a ex-ministra e disse ter recebido a notícia com um misto de "sofrimento" e "alegria".

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