Na FOLHA DE S.PAULO:
Uma conversa telefônica interceptada pela Polícia Federal na Operação Santa Tereza, que investiga prostituição internacional e fraudes com verbas públicos, revela que o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, e outras duas pessoas estão sendo cobradas em R$ 59 milhões pela União por supostas irregularidades em convênios mantidos pela Força Sindical com o Ministério do Trabalho.
O telefonema é de 22 de fevereiro. João Pedro de Moura, ex-assessor de Paulinho que está preso, ligou para Valéria, identificada pela PF como "secretária de João Pedro na Força".
Segundo a transcrição, a mulher contou que "chegou do ministério a comissão especial reprovando todos os contratos que a gente [Força] fez com o Ipec em 2000, pedindo a devolução do dinheiro [ao] Paulinho, Nassini e o Roque". Conforme a PF, Valéria disse que "tem três dias para responder, e dá em torno de R$ 59 milhões".
Valéria teria dito que "reprovaram [as contas] porque o Ipec não apresentou nota porque contratamos o Ipec com dispensa de licitação".
O Ipec foi uma ONG contratada pela Força para executar o convênio do Planfor (Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador), programa financiado pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para treinamento de mão-de-obra.
Os presidentes das centrais eram os responsáveis legais pela comprovação dos gastos. Os contratos de 2000 são suspeitos de fraudes desde 2001, quando a pasta do Trabalho criou um Geip (Grupo Especial de Investigação Preliminar).
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