Do Correio Braziliense, pinçado do Blog do Noblat:
Durante a crise que quase custou seu mandato e obrigou-o a renunciar à presidência do Senado, Renan Calheiros (AL) teve no deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) um dos principais conselheiros. Um ano depois, Renan transformou-se em Jader. Um político com forte base regional, influência nos bastidores, canais abertos com o Palácio do Planalto, mas incapaz de expor-se
Renan não absorveu a crise. Não perdoou os adversários nem a imprensa, a quem acusa de ter organizado uma campanha contra ele. Praticamente todos os dias vai ao plenário, durante a sessão. Não discursa. Fica calado, na posição reservada a ele, mas faz questão de estar lá. "Vou mostrar que eles não conseguiram me derrotar", disse a um interlocutor. Em sua lista de inimigos, alguns senadores ocupam posição de destaque. O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), é um deles. Os dois eram amigos pessoais até aparecerem as denúncias de que Renan teria usado o lobista de uma empreiteira para pagar a pensão da jornalista Mônica Veloso, com quem teve uma filha. Tímido a princípio, Virgílio acabaria por se transformar num dos algozes do então presidente do Senado.
Mais aqui, para assinantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário