terça-feira, 13 de maio de 2008

Professores decidem pela continuidade da greve

Enquanto a Justiça analisa o pedido de abusividade da greve dos servidores da educação pública estadual, em greve desde o último dia 24, a categoria continua parada. Na manhã de ontem, os educadores se reuniram em assembléia geral na praça Dom Pedro II, na Cidade Velha, e avaliaram a greve e o confronto com a Polícia Militar, ocorrido na última sexta-feira, em frente ao Palácio dos Despachos.
Reunidos em grupos, os professores destacaram as principais reivindicações da categoria e votaram pela continuidade da greve. 'Nossa categoria está unida e decidimos por unanimidade pela greve. Agora vamos continuar debatendo os rumos do movimento e para isso já está marcada uma nova assembléia para a quarta-feira, 14, na praça Dom Pedro II', afirmou o professor Pedro Maia, que ainda carrega no corpo as marcas do confronto com a polícia, na última sexta-feira. 'Não tem como esquecer aquele combate, pois as balas de borracha da PM deixaram marcas por todo o meu corpo', declarou o professor, enquanto mostrava os ferimentos na perna.
Rosa Olívia, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Pará (Sintepp), destacou a importância da luta da categoria por melhores condições de trabalho. 'Não podemos aceitar a proposta desse governo, por isso não vamos nos intimidar com essa liminar da Justiça que nos obriga a retornar ao trabalho sob pena de multa diária. Nosso setor jurídico já está trabalhando para derrubar essa liminar. Nossa categoria está de parabéns por ser unida', declarou. O pedido de abusividade da greve dos servidores da educação pública estadual, feito pelo Governo do Pará foi recebido pelo juiz José Torquato de Alencar, que responde pela 3ª Vara de Fazenda. Ele avaliou o pedido e decidiu que a ação deveria ser tratada por desembargadores, sendo assim ele está em fase de distribuição de desembargadores, ou seja, um magistrado será escolhido para decidir sobre o caso.

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