domingo, 4 de maio de 2008

Nota do Brasil "destrava" aberturas de capital

Na FOLHA DE S.PAULO:

Após o boom do lançamento de ações na Bolsa de Valores em 2007, houve uma drástica esfriada neste ano. Mas, com o novo status conquistado pelo Brasil, ao ser elevado a grau de investimento pela S&P (Standard & Poor's), cresceu a expectativa de que os IPOs voltem a ganhar ímpeto.
As operações de IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) em 2007 mostraram a importância do humor do investidor estrangeiro para que sejam realizadas. O capital externo ficou com cerca de 75% do volume ofertado nos 63 IPOs que ocorreram no ano passado.
Em 2008, até o momento, houve apenas três IPOs. E, no primeiro desses, o da Nutriplant (fabricante de fertilizantes), que ocorreu em fevereiro passado, os estrangeiros levaram só 11% do que foi ofertado. A Le Lis Blanc, que abriu capital no mês passado, ainda não divulgou a participação dos estrangeiros em sua oferta.
"Em um primeiro momento, com o "investment grade", joga-se uma nova luz sobre os IPOs passados, papéis que andavam meio esquecidos na Bolsa de Valores e devem ter uma correção. Não creio que no curto prazo vá haver uma chuva de IPOs, mas em um segundo momento devemos observar um aumento no apetite por novos papéis", avalia Eduardo Favrin, diretor de renda variável do HSBC Investment.

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