Mais R$ 30 mi em dispensas e inexigibilidades de licitação

Do blog Jornalismo Político, de Paulo Zildene:

Depois de três meses de pesquisa, concluímos todas as licitações no governo Ana Júlia Carepa [PT-DS], no exercício de 2007, nas modalidades dispensa e inexigibilidade, no âmbito de todas as secretarias e órgãos ligados ao “Governo Popular”.
Ao longo da semana, o leitor do blog, vai poder acompanhar as empresas que financiaram a campanha da governadora e que estão sendo agraciadas com dispensas e inexigibilidades de licitação. O faturamento milionário da OS Via Amazônia, que pode ter sido criada para arrecadar dinheiro para financiar campanhas eleitorais do PT no estado.
Outro ponto que vamos poder mostrar com exclusividade, se refere às empresas que aparecem com freqüência em muitas secretarias do estado, também será divulgado. O estarrecimento geral será nas secretarias que o PMDB comanda no estado. Como todos sabem; para Ana Júlia ser eleita, ela fez algumas concessões ao presidente do PMDB no Pará, Jader Barbalho, caso contrário perderia para Almir Gabriel [PSDB], mesmo desgastado.
Neste contexto, vamos mostrar os rombos milionários invocados pela lei 8.666/93, art 24 e 25, para o PMDB poder tirar o que investiu em Ana Júlia Carepa.
O PMDB comanda: Detran, Paratur, Sespa, Adepara e Cosanpa.
Pelo incrível que parece, a Cosanpa é o único órgão do governo que não dispensou e não exigiu, em 2007.
Para confirmar os dados levantados pelo blog, nós vamos destacar o dia que foi realizado a dispensa ou inexigibilidade, número do Diário Oficial e a empresas que faturaram.
A publicação é um resumo. O original consumiu mais de 250 páginas. Mas revolvemos selecionar a parte principal, mas que também consumiu 55 páginas, por isso vamos fragmentar ao longo da semana.
Mas essa divulgação será a ponta do iceberg. O que temos levantado no exercício de 2007, que não foi divulgado no Diário Oficial do estado, ultrapassa a casa dos R$ 250 milhões.
Sendo assim, os R$ 124.096.177,80 será fichinha.
Confira mês a mês o valor atirado ao vento pelo “Governo Popular”.

Mais aqui.