segunda-feira, 19 de maio de 2008

A insegurança excludente do Umarizal

Na coluna “Delas”, da jornalista Vera Castro, no Diário do Pará de ontem:

O competente médico Salomão Kahwage decidiu desativar sua clínica no bairro do Umarizal pela falta de segurança. Os assaltos são constantes, que existe (sic) com seus pacientes sendo muito assaltados, além dos constantes roubos.

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Não é de hoje que o Espaço Aberto bate na mesma tecla: o Umarizal tornou, nos últimos anos, num dos mais perigosos bairros de Belém.
Com suas muitas agências bancárias, seus edifícios de classe média alta, órgãos públicos que ali se situam e seus muitos pontos de fuga, facilitados pelas ruas largas e sem trânsito tão intenso, é um desses points preferidos pela bandidagem.
O absurdo é que o médico, o cidadão que trabalha, é tangido de lá, é expulso, é obrigado a retirar-se do pedaço pelos bandidos, que, de seu lado, estabeleceram-se na área e estão naquela base do daqui não saio, daqui ninguém tira.
E ninguém tira mesmo.
Pobre Belém.

3 comentários:

Anônimo disse...

Poster, é claro que o problema se repete em todos os bairros da capital, mas o Umarizal é fichinha se comparado ao Guamá e à Terra Firme. Como esses dois bairros estão fora do roteiro dos formadores de opinião, não são levados em conta. É aquela história: "pimenta nos olhos dos outros, pra mim é refresco".

Um abraço!

Poster disse...

É, Anônimo.
Tem isso. Também há esse detalhe.
Mais tarde, o blog posta você aí na ribalta.
Abs.

Anônimo disse...

Já se passaram alguns meses e o médico continua lá, isso foi notícia ruim de alguém que qeuria promover alguma coisa, sou cliente dele e nunca ouvi ele falar que queria sair de lá