quarta-feira, 7 de maio de 2008

Greve vai continuar de professores entra no 13º dia

No AMAZÔNIA:

A greve dos professores da rede estadual de ensino entra hoje no seu 13° dia ainda sem solução para o impasse entre governo e a categoria. Ontem, cerca de 250 professores, segundo números da Polícia Militar, decidiram em assembléia realizada na Praça da Leitura, em Belém, pela manutenção da greve. A decisão foi tomada após a análise das propostas apresentadas pelo governo do Estado em reunião realizada na tarde da última segunda-feira (5). O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará (Sintepp) organiza nesta quinta-feira, 8, a partir das 8 horas, um ato público em frente ao Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Na sexta-feira, uma marcha reunindo caravanas de professores de todo o Estado irá se dirigir até o Palácio dos Despachos, na rodovia Augusto Montenegro, sede do executivo estadual. De acordo com a coordenadora geral do sindicato, Conceição Holanda, são esperados cerca de 10 mil professores na manifestação, cuja concentração acontecerá às 7h30 no trevo de entrada do conjunto Satélite.
A reunião entre professores e governo contou com a presença dos secretários de Estado de Educação, Iraci Galo; Planejamento, José Júlio; e Fazenda, José Raimundo, além de uma equipe técnica da Seduc. De acordo com o Conceição, a proposta apresentada não convenceu os professores, principalmente no que diz respeito à proposta de reajuste salarial. O ofício encaminhado pelo gabinete da Seduc à categoria afirma que, 'nos limites do que permite a Lei de Responsabilidade Fiscal', o reajuste salarial já concedido aos trabalhadores de nível operacional foi de 9,21%, elevando o salário para R$ 415. A proposta para o nível médio é de 10,07% e para o nível superior, de 6,5%, sobre o qual incidiria gratificação de 80%. Propõe, ainda, auxílio-alimentação de R$ 50 para os níveis fundamental e médio e R$ 100 para o nível superior.
O documento afirma ainda que a proposta de Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) 'está sendo construída por uma comissão designada pela governadora Ana Júlia, que se reúne todas as sextas-feiras, inclusive com a participação de representantes do Sintepp'.
'O Pará é um dos únicos Estados que não tem Plano de Carreira (para a categoria)', afirma Conceição. Ela critica o piso salarial estipulado pelo governo. 'O piso do Acre é de R$ 1.900.'

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