O presidente da Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará, Luís Cunha, defende o aproveitamento do eixo Amazonas-Solimões para a integração multimodal dos oceanos Atlântico e Pacífico. Por essa rota, as cargas seriam desembarcadas no Porto de Manta, no Equador, de onde seguiriam por terra até Francisco Orellana, no Peru, e de lá, partiriam por hidrovia até Belém, no Pará.
A previsão do deputado é de que, daqui a 25 anos, estarão percorrendo essa rota, anualmente, cerca de 75 milhões de toneladas de soja e farelo, mais de 100 milhões de toneladas de minério de ferro e manganês, além de mármore, granito e álcool, entre outros produtos. E com um encurtamento de distância da ordem de 7.500 quilômetros."Hoje, incluídos os serviços de praticagem, o custo de passar pelo Canal do Panamá chega a US$ 80 mil. Para chegar até Manaus, a viagem dura até 36 dias", revela o parlamentar.
O presidente da Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará realça o grande desafio ecológico a ser enfrentado pela exploração econômica e ocupação humana mais intensa da região, que requer estudos e pesquisas para desenvolver conhecimentos capazes de assegurar desenvolvimento econômico que respeite a biodiversidade da Amazônia.
Para Luís Cunha, a política de integração comercial e econômica com os países da América Latina pressupõe estrutura viária capaz de assegurar o fluxo contínuo e seguro de bens, serviços e fatores de produção.
Fonte: Da Assessoria do deputado Luís Cunha
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