sexta-feira, 23 de maio de 2008

Feriado termina com dois mortos


No AMAZÔNIA:

Um rapaz foi assassinado ontem com quatro tiros no bairro do Jaderlândia, em Ananindeua. O crime ocorreu por volta das 19 horas, na rua do Arame, esquina com a rua do Fio. Segundo informações de populares, Cristiano da Silva Matos, de 18 anos, foi morto por um homem conhecido como 'Paulistinha'. Ninguém soube dizer o que motivou o baleamento. No local, moradores demonstraram receio em falar sobre o crime, com medo de represálias.
Um popular, que pediu para não ser identificado, contou que Cristiano estava bebendo junto com 'Paulistinha. Em determinado momento, eles teriam se desentendido, e 'Paulistinha' atirou. Em seguida, fugiu e até as 20h30, ainda não tinha sido localizado. Familiares da vítima também não souberam dizer o que teria motivado o crime. Uma parente de Cristiano disse apenas que ele morava com os pais e com os irmãos na rua E, que fica nas proximidades de onde houve o baleamento.
No local do crime, dezenas de pessoas se aglomeraram em volta do corpo. A população pediu mais policiamento para a área. 'Nós estamos abandonados pelo poder público. A Polícia só vem aqui quando alguém é assassinado', disse o morador José Paulo, de 38 anos.
Segundo a população, as ruas são de difícil acesso, o que facilita a ação de bandidos. 'Sofremos com assaltos todos os dias aqui na área. Esse é mais um crime que ficará por isso mesmo', disse José Paulo.
Logo após os disparos que vitimaram Cristiano, segundo moradores, ainda foram ouvidos dois tiros. 'O cara fugiu, mas ainda estava nas proximidades, porque ouvimos dois tiros. Isso aconteceu depois que o rapaz já estava morto e o ‘Paulistinha’ tinha fugido', disse uma moradora. A moradora disse ainda que Cristiano tinha envolvimento com a criminalidade. Entretanto, a família negou a informação.
De acordo com o cabo J. Ubiratan, da 5ª Zona de Policiamento (Zpol), as informações sobre o crime eram poucas. 'A população tem medo de falar', disse. Policiais da 5ª Zpol, na viatura (VTR) 2083, garantiram a segurança do local até a chegada da equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC).

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