sábado, 3 de maio de 2008

“Enterra-se o morto, lava-se o sangue e segue a vida”

De um Anônimo, sobre a postagem O horror!:

Chocante e preocupante , também, é ver as fotos desses "eventos" nos cadernos-de-sangue dos jornais.
Não só o horror que a foto estampa, mas alguém já reparou nas expressões dos populares e moradores que alí aparecem como anônimos coadjuvantes desse cenário de extrema violência?
Procurem ver.
Primeiro, as crianças e jovens, que presenciam a terrível cena sem, ao que parece, sentir que alí se foi uma vida humana.
Desde cedo já estariam acostumados? Seria isso normal?
E os adultos, a maioria expressando uma curiosidade mórbida em um acontecimento que poderia/poderá ser com um filho seu...
Acostumados estavam, acostumados estão?
Todos parecem inertes, anestesiados e impotentes, "convivendo" com a banalização da vida, com a violência gratuita, com sangue derramado, Deus do céu!
Algum sociólogo, algum cientista, antropólogo ou seja lá que "pólogo ou pologista" for já pensou em estudar esse fenômeno que faz as comunidades, além de reféns da violência, perderem a capacidade de indignação com tanto sofrimento e desprezo à vida?
Enterra-se o morto, lava-se o sangue do chão, e segue a vida "normal".
Meu Deus, onde chegarmos?

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