No AMAZÔNIA:
O diretor-geral do Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet), Édson Ary de Oliveira Fontes, respondeu às acusações de nepotismo e improbidade administrativa feitas pelo professor de filosofia Válber Wolgrand, veiculadas com exclusividade pelo jornal Amazônia do dia 20 de abril. O diretor-geral nega as acusações e afirma que tudo não passa de 'jogada' política. 'Todas as acusações são infundadas e levianas. Isso está acontecendo agora porque as eleições para diretor do Cefet (4 de junho) se aproximam', declarou.
Com a matéria do Amazônia em mãos, Édson Ary se propôs a falar sobre cada ponto levantado na matéria e afirma que o Cefet nunca cresceu tanto quanto em sua administração. 'Quando eu peguei o Cefet tínhamos um arremedo de curso superior. Eu regulamentei os cursos que existiam e criei mais 14 cursos de nível superior. Hoje, nossa instituição está sendo equiparada a uma universidade e é respeitada no Brasil inteiro', garantiu.
Sobre o professor Válber Wolgrand, que, através de denúncias, disparou a crise atual da instituição, o diretor de Cefet o classificou de 'um perdedor nato' e devolveu as acusações com denúncias contra o professor. 'O que ele está fazendo é retaliação. Ele ficou irritado porque eu neguei apoio a sua candidatura a vereador pelo PSOL e agora ele quer se vingar. É um perdedor nato. Todas as pessoas que ele tenta denegrir, ele perde. Na Polícia Militar (Válber é major da reserva) ele tentou fazer a mesma coisa com alguns oficiais e perdeu todos os processos. Foi colocado na reserva por acumulação ilícita de cargo. Por isso ele tem raiva de mim e da governadora', disparou Édson Ary.
A citação do nome da atual governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, se deu a partir da denúncia de que, enquanto era senadora, Ana Júlia teria intercedido junto ao Ministério da Educação em favor de Édson Ary para que ele assumisse a diretoria do Cefet, mesmo respondendo inquérito administrativo, por suspeita de desvio de verbas. 'Ganhei o primeiro mandato para o Cefet, vencendo meus opositores em todas as instâncias. Mesmo assim esperei dois anos a nomeação e só depois de ter a minha vida devassada e ter terminado todos os procedimentos administrativos é que pude assumir a direção do Cefet. Não foi encontrado nada contra mim', afirmou.
'Eu sou amigo da governadora. Tenho orgulho disso. A gente milita há muito tempo juntos. Mas ela não teve nenhuma ingerência para que eu assumisse o cargo no Cefet. Sou até mais próximo do deputado Paulo Rocha, foi ele quem trouxe a notícia da minha nomeação', concluiu.
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