Na FOLHA DE S.PAULO:
José Aparecido Nunes Pires, ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil, contradisse ontem a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao afirmar, em depoimento na CPI dos Cartões, que o dossiê com gastos do governo tucano foi produzido pela Casa Civil. Ele afirmou que recebeu a planilha de Marcelo Veloso, seu subordinado à época, e que não fez nenhuma alteração no arquivo antes de remetê-lo por e-mail, "por engano", ao gabinete do senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
Em abril, depois que a Folha obteve uma cópia do dossiê extraída diretamente dos computadores da Casa Civil, a ministra havia dito que ele era diferente do levantamento de despesas que sua equipe realizou em fevereiro. Dilma levantou a hipótese de montagem. Negou a existência da coluna "observações", que destaca os beneficiados por gastos exóticos, um dos sinais de viés político no trabalho de sua equipe.
Aparecido contou ontem à CPI, no entanto, que o documento foi o resultado do trabalho da força-tarefa reunida pela Casa Civil. "Pedi para um funcionário meu [Marcelo Veloso] que me passasse as planilhas. Essa base de dados [em formato Excel] era trabalho inicial, e a Casa Civil, salvo engano, iria migrar para o Suprim [banco de dados do governo]. Abri a planilha, achei que era modelo bom, aperfeiçoado", disse Aparecido. Ele relatou que recebeu o arquivo por meio de um pen drive que foi conectado ao seu computador para que pudesse baixar os dados.
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