Em O ESTADO DE S.PAULO:
Sem a presença do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e de 11 dos 12 vereadores da bancada tucana na Câmara Municipal, o pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, formalizou ontem a aliança com o PTB e o PSDC. O acordo prevê a vaga de vice na chapa para o PTB. A aliança garante ao tucano cerca de 5 minutos de propaganda eleitoral no rádio e na TV.
No evento, o presidente do Diretório Municipal do PSDB, José Henrique Reis Lobo, mandou um recado aos dissidentes que apóiam a manutenção da aliança com o DEM e a candidatura do prefeito Gilberto Kassab à reeleição: "É preciso cerrar fileiras em torno do nosso candidato Alckmin, precisamos ter espírito de fidelidade, disciplina partidária e respeito à hierarquia."
O pré-candidato procurou minimizar a ausência de Serra na solenidade. "Na realidade, a campanha começa no dia 6 de julho. Tenho conversado com o Serra, inclusive na segunda-feira passada voltamos juntos do Rio e conversamos das questões práticas da campanha", disse, sem entrar em detalhes.
O presidente estadual do PTB, deputado Campos Machado, cotado para vice de Alckmin, disse que a aliança abre a possibilidade de a legenda apoiar a eventual candidatura Serra à Presidência, em 2010. Machado destacou que o presidente do PTB, Roberto Jefferson, considerou o apoio ao PT, nas eleições de 2004 e 2006, como "um ato falho, um desatino": "Ele está muito satisfeito com o apoio ao PSDB em São Paulo."
Ao comentar a ausência dos vereadores tucanos - apenas Tião Farias compareceu -, Machado avisou: "O PTB marchará unido com Alckmin e não haverá a mais leve traição de nossos vereadores." O presidente do PSDC, José Maria Eymael, também falou em apoio irrestrito ao tucano e classificou Alckmin de "grande líder".
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