Na VEJA:
A maioria das pesquisas sobre comportamento sexual apregoa que, no mundo todo, as pessoas têm, em média, duas relações sexuais por semana (os brasileiros, mais animados, teriam três). Há duas maneiras de reagir a essa afirmação:
a) concordar com ela, porque se está "dentro da média" ou acima dela;
b) calar-se resignado, abatido pela certeza de que, enquanto o mundo todo se esbalda sob os lençóis, você é um dos poucos a optar pelo sorvete de chocolate – não antes ou depois de, mas em vez de.
Se o cabisbaixo leitor se encaixa no segundo caso, saiba que há bons motivos para acreditar que está enganado. Especialistas que, por força da profissão, têm de inteirar-se sobre os assuntos de alcova de seus pacientes são unânimes em afirmar que as pessoas têm grande resistência a dizer a verdade quando o assunto é sexo – o que inclui, é claro, o número de vezes que o praticam. Para onze de doze profissionais ouvidos por VEJA – entre psicanalistas, médicos e terapeutas sexuais –, nem o mundo nem os brasileiros se divertem na cama com a freqüência que proclamam. "Há uma larga mitologia no que se refere à freqüência sexual", afirma o psicanalista Renato Mezan.
Isso se deve, em primeiro lugar, ao fato de que, sobretudo para os homens, a sexualidade está intimamente ligada à auto-estima. "Muitos associam a hiperatividade sexual a saúde, virilidade e poder, o que nem sempre é verdade", diz a psicanalista Magdalena Ramos, coordenadora do Núcleo de Casal e Família da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Para essas pessoas, reconhecer que fazem menos sexo do que o cunhado (ou do que o cunhado diz fazer) é atestar a própria inferioridade. Por causa das mentiras que todo mundo conta, boa parte dos pesquisadores de comportamento sexual procura se cercar de medidas que aumentem a acuidade das respostas (repetir a mesma pergunta de diferentes formas é uma das estratégias). Ainda assim, mesmo os estudos mais planejados não conseguem garantir respostas 100% honestas – e esbarram freqüentemente em resultados suspeitos.
A maioria das pesquisas sobre comportamento sexual apregoa que, no mundo todo, as pessoas têm, em média, duas relações sexuais por semana (os brasileiros, mais animados, teriam três). Há duas maneiras de reagir a essa afirmação:
a) concordar com ela, porque se está "dentro da média" ou acima dela;
b) calar-se resignado, abatido pela certeza de que, enquanto o mundo todo se esbalda sob os lençóis, você é um dos poucos a optar pelo sorvete de chocolate – não antes ou depois de, mas em vez de.
Se o cabisbaixo leitor se encaixa no segundo caso, saiba que há bons motivos para acreditar que está enganado. Especialistas que, por força da profissão, têm de inteirar-se sobre os assuntos de alcova de seus pacientes são unânimes em afirmar que as pessoas têm grande resistência a dizer a verdade quando o assunto é sexo – o que inclui, é claro, o número de vezes que o praticam. Para onze de doze profissionais ouvidos por VEJA – entre psicanalistas, médicos e terapeutas sexuais –, nem o mundo nem os brasileiros se divertem na cama com a freqüência que proclamam. "Há uma larga mitologia no que se refere à freqüência sexual", afirma o psicanalista Renato Mezan.
Isso se deve, em primeiro lugar, ao fato de que, sobretudo para os homens, a sexualidade está intimamente ligada à auto-estima. "Muitos associam a hiperatividade sexual a saúde, virilidade e poder, o que nem sempre é verdade", diz a psicanalista Magdalena Ramos, coordenadora do Núcleo de Casal e Família da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Para essas pessoas, reconhecer que fazem menos sexo do que o cunhado (ou do que o cunhado diz fazer) é atestar a própria inferioridade. Por causa das mentiras que todo mundo conta, boa parte dos pesquisadores de comportamento sexual procura se cercar de medidas que aumentem a acuidade das respostas (repetir a mesma pergunta de diferentes formas é uma das estratégias). Ainda assim, mesmo os estudos mais planejados não conseguem garantir respostas 100% honestas – e esbarram freqüentemente em resultados suspeitos.
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Um comentário:
E para todos os comentários, param para pensar vc que amdarm esse comentários, isso não passa de qualquer forma como sede de poder de qualquer parte, agora eu falo que o pais que tem um orgão que administrado com honestidade deixam de tar se debateno por causas onde só vai ganhar oque esta no poder, poder ja imaginaram essa palavra é forte mais não fançam isso porque o poder e coisa pasageira para qualquer pessoa, em relação as funcionários da prefeituras para os desinformados prefituras tem um convenio comos Campus apartir do meomto que são cedidos para os campus obvio que são funcinários daquele orgão, ou será que vc não vejam assim esse funcionários só serve quando é pra trabalhar companheiros.
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