sábado, 15 de março de 2008

Dá para escapar deste caos?

Na ÉPÓCA:

São Paulo em mais uma noite de engarrafamento recorde. Ainda pode piorar
“São quatro horas perdidas, literalmente, todos os dias. Eu poderia fazer um curso ou ir à academia. Mas estou sentado no banco do carro, sem fazer nada”, diz Reginaldo Andrade, de 32 anos. Ele é um paulistano que depende do automóvel para viver. Em 1999, foi contratado pelo Departamento de Marketing da montadora Ford, em São Bernardo do Campo, município vizinho de São Paulo. Seu desafio é fazer com que as vendas de automóveis aumentem. Quanto mais carros nas ruas, pior a rotina de Reginaldo. Todos os dias, ele dirige 100 quilômetros para cobrir o trajeto de ida e volta entre sua casa, em São Miguel Paulista, bairro da zona leste da capital, e o emprego. Se fosse depender do transporte coletivo, passaria ainda mais horas no trânsito. “Fico muito estressado. Passo tanto nervoso no caminho que chego ao trabalho de mau humor”, diz Reginaldo. Para se distrair enquanto o tempo passa, ele leva revistas, que folheia toda vez que o carro fica preso no engarrafamento.
“Quando volto para casa, me sinto esgotado.” A história de Reginaldo é a mesma de milhões de pessoas que vivem em grandes centros urbanos e enfrentam longos deslocamentos diariamente. Nas últimas décadas, o trânsito se tornou um dos grandes dramas da vida moderna. O crescimento da população, a concentração de pessoas nas grandes cidades e a melhora do nível de vida têm entupido as vias públicas. Os congestionamentos desperdiçam tempo e dinheiro, provocam estresse e degradam o meio ambiente.

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