Na FOLHA DE S.PAULO:
Em meio à disputadíssima corrida pela candidatura à Casa Branca, as atenções do Partido Democrata foram divididas ontem com o escândalo sexual que se abateu sobre o governador de Nova York, Eliot Spitzer. O democrata, segundo reportagem do "New York Times", está sob investigação federal por ter contratado os serviços de uma rede de prostituição de luxo.
O jornal afirma, citando fontes e documentos do caso, que um grampo telefônico gravou Spitzer -identificado como "cliente nove"- confirmando planos para levar a prostituta Kristen, da rede Emperors Club VIP, de Nova York para Washington, onde eles se encontrariam em 13 de fevereiro.
Apesar de clientes raramente serem processados por procuradores federais em casos de prostituição nos EUA, uma lei aprovada pelo Congresso em 1910 determina que é crime transportar pessoas com esse propósito entre Estados. Quatro pessoas foram denunciadas pelo crime no caso. Se condenadas, poderão cumprir penas de até cinco anos de prisão.
De acordo com a CNN, a Emperors Club VIP cobrava entre US$ 1.000 e US$ 5.500 por hora e mantinha cerca de 50 prostitutas em Nova York, Los Angeles, Miami, Londres e Paris.
Spitzer, 48, casado e com três filhas, não negou a acusação. Em uma declaração pública ao lado da mulher, ele pediu desculpas à sua família e ao público. "Eu falhei em manter o nível que espero de mim mesmo. Agora preciso dedicar algum tempo para recuperar a confiança da minha família", disse, sem mencionar explicitamente o caso nem renunciar.
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