domingo, 23 de março de 2008

As voltas com a inadimplência, Atar precisa fazer caixa

O grande benemérito remista Arthur Carepa, pai da governadora Ana Júlia Carepa, foi o contemplado há poucos dias com o maior prêmio, no valor de R$ 1.600, em sorteio promovido pela Associação dos Torcedores e Amigos do Remo (Atar).
Por conta da péssima campanha do Remo no Parazão, a inadimplência na Atar é crescente. A direção da entidade conclama os associados a pagarem suas mensalidades em atraso. E avisa que não incidirão sobre as parcelas em atraso quaisquer ônus decorrentes da inadimplência.
Com as mensalidades dos associados e com o dinheiro arrecadado em promoções como a que contemplou o pai de Ana Júlia, a Atar poderá reforçar seu caixa para concluir as obras no Baenão. E tem pressa em fazer isso.
O Paysandu já conclui as reformas na Curuzu e já vai disputar várias de seus jogos lá, no segundo turno. O Remo pretende fazer a mesma coisa, para facilitar o deslocamento dos torcedores ao estádio e livrar-se das taxas salgadas que são cobradas quando os jogos do Leão são disputados no Mangueirão.
Esse pessoal da Atar é um grupo de anônimos que precisa ter sua atuação reconhecida. Da mesma forma, a Juventude Azulina. São essas entidades que estão bancando as obras no Baenão. Nessa promoção, um dos membros da Atar arrecadou sozinho R$ 1.100, apenas passando a sacolinha entre os amigos mais chegados.
A Atar estuda a possibilidade de comprar um carro financiado, mas isso exige cumulativamente o compromisso do pagamento dos salários. E aí reside o impasse, porque a entidade assumiu vários compromissos financeiros com pagamento de salários de funcionários, além das despesas com a reforma do Baenão.
Se a Atar e a Juventude Azulina ganham destaque neste momento difícil que o Remo enfrenta, é porque ocupam o vácuo deixado pela gestão desastrosa, ruinosa, perniciosa e deletéria de de Raimundo Ribeiro, aquele que, vocês sabem, só planeja quando há dinheiro em caixa. E por falar nele, que agora deu para se desculpar pela situação pré-falimentar em que se encontra o Remo, o cartola apresentou uma proposta de alguém emprestar R$ 30 mil. Que seriam pagos com a venda das cadeiras VIP.
Ribeiro só pode estar brincando. E brincando com coisa seria. Quem teria coragem de emprestar um dinheiro desses à atual gestão do Remo? Quem teria?
Por essas e outras é que Ribeiro, como ele mesmo já choramingou nos ombros dos integrantes do Conselho Deliberativo do Remo, não pode mais andar nas ruas sem ouvir cobranças da torcida do Remo.
E algumas cobranças nada educadas, admita-se.

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