quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Promotores não seguiram exemplo de Ismaelino Valente

O procurador de justiça aposentado e advogado Ismaelino Valente, ao comentar incidente em que o promotor José Luiz Furtado, de Marabá, é acusado de ter acertado um tiro na própria mulher, diz que sempre foi contra o porte de arma generalizado para os membros do Ministério Público.

A experiência tem demonstrado que isso só dá em confusão, diz Isamalino, - que acertou na mosca ao esclarecer ontem, ao blog, que as prerrogativas de membros do Ministério Público acusados de infração penal não se esgotam em 24 horas.

"Promotor ameaçado por causa de suas funções tem que ser protegido pelas forças de segurança do Estado e não se tranformar ele próprio em pistoleiro rápido no gatilho, mesmo para se defender, como no Velho Oeste", afirma Ismaelino

Em 2003, acrescenta o procurador aposentado, "aderi à campanha do desarmamento. Entreguei voluntariamente meu revólver (que eu guardava em casa e nunca usei em toda a minha vida) ao Delegado-Geral Luiz Fernandes, revertendo a indenização correspondente para a República de Emaús. Esperava que meu gesto fosse seguido em massa pelos promotores. Ledo engano."

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