segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Papão vence e é líder. Leão perde de novo.


No AMAZÔNIA:

O técnico Givanildo Oliveira continua fazendo a diferença no Paysandu. Na partida contra o Vila Rica/Cametá, ontem à tarde, no Estádio Parque do Bacurau, em Cametá, não foi diferente. Toda a chuva, lama e gramado pesado não foram suficientes para ofuscar a estrela do treinador. Depois de ver suas equipe sofrer com o domínio do time da casa nos primeiros 30 minutos de jogo, ele promoveu duas substituições antes mesmo do intervalo e pavimentou o caminho para a segunda vitória por 1 a 0 do time do Paysandu, que quebrou uma invencibilidade de dez jogos do Vila Rica e assumiu a liderança isolada do Parazão.
O Papão passa a somar seis pontos e abre dois do Pedreira e Castanhal e seis do arqui-rival Remo. A equipe bicolor já se reapresenta hoje à tarde, na Curuzu, para iniciar os preparativos para a partida contra o Águia, quarta-feira, às 20h30, no Mangueirão. A diretoria bicolor prepara uma grande promoção para lotar o estádio na segunda partida oficial do time em Belém.
Apesar do péssimo estado do gramado, o jogo de ontem foi bastante movimentado e as duas equipes mostraram muita determinação. Por sinal, o Vila Rica teve a grande chance de manter a invencibilidade em seus domínios. Com os meias Marcelo Pitbull e Adelson em tarde inspirada, o time alvirrubro rapidamente tomou conta do meio-de-campo e passou a dominar a partida. Vendo sua equipe levar um baile e escapar de sofrer o primeiro gol por pura falta de competência dos atacantes adversários ou pelas boas defesas do goleiro Anderson, o técnico bicolor não teve dúvidas. Sacou o volante João Luiz, que estava perdido na marcação e pendurado com um cartão amarelo por jogada violenta, e o meia Tássio, que foi engolido pela marcação do volante Emílson, para promover as entradas de Guilherme e Fabrício.
As mudanças ajudaram o Paysandu a equilibrar um pouco as coisas e chegou a ter um gol anulado, aos 39, com Luís Mário em posição de impedimento. Mas ainda assim o Vila Rica teve chance de abrir o placar no final da primeira etapa. Mas no último lance, aos 41, Patrick cabeceou por cima da meta alviceleste, após cobrança de escanteio de Souza.


Leão é a alegria de pequenos

Não foi ainda dessa vez que a torcida azulina viu seu time vencer no Campeonato Paraense. Debaixo de uma chuva fina mais propícia a um cochilo preguiçoso, o Clube do Remo foi relapso, sonolento e irritrante, voltando a decepcionar e foi mais uma vez derrotado por um time considerado pequeno. O Tiradentes venceu por 1 a 0 e, assim como foi uma semana antes tendo o Pedreira como protagonista, poderia ter feito mais gols diante da desorganização remista em campo. O gol solitário saiu aos quatro minutos do segundo tempo, através do meia Kevison, após uma bobeada da zaga remista. O Leão é o lanterna do Campeonato Paraense e tem sido a alegria de todos os outros da competição. O time volta a campo na quinta-feira para encarar o São Raimundo na tentativa de conquistar os primeiros três pontos e, finalmente, fazer um gol.
Por mais que o técnico Bagé garanta que não entregará o cargo, especula-se que um grupo de azulinos vai se cotizar para arrecadar o valor da multa rescisória do treinador, que seria algo em torno de R$ 100 mil. Bagé afirma que não deixará o Leão, mas os próximos dias serão decisivos. Os nomes de Roberval Davino e Flávio Campos circularam no Mangueirão após a derrota de ontem.
À certa altura do jogo, a torcida perdeu a paciência com a equipe. Entre gritos de 'timinho' e 'queremos jogador', somente em três momentos ela esboçou alguma comemoração. A primeira quando anularam um gol bicolor no jogo de Cametá, a segunda quando o placar eletrônico anunciou o gol da virada do Flamengo-RJ no clássico com o Vasco-RJ e, por último, quando o volante remista Julinho Petrolina recebeu o cartão vermelho nos minutos finais. Nesse instante os torcedores, em forma de protesto, já davam apoio aos atletas do Tiradentes.

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