A coluna "Repórter Diário", do Diário do Pará, publica hoje duas notas que indicam a quantas caminha o processo de federalização na segurança pública no Estado e as conseqüências da contratação de policiais voluntários, que tanta polêmica já causou.
Abaixo, as notas:
A federalização da segurança pública estadual, sinalizada pela chegada dos delegados da PF Geraldo Araújo e José Sales, pode estar sendo sacramentada em palácio com análise de convite a um oficial superior do Exército para assumir o comando da Polícia Militar. A solução verde-oliva seria a saída para eliminar crises de hierarquia, como a que explodiu na barulhenta Casa Militar e as resistências enfrentadas pelo coronel Luiz Ruffeil. Fala-se, até, em extinção da Casa Militar, com transferência de suas funções administrativas para a Casa Civil e criação de grupo de elite para assumir a segurança pessoal da governadora Ana Júlia.
Desobediência
O coronelato mais experiente da PM, aliás, teme que o ingresso de soldados voluntários na corporação desemboque em quebra de comando nos quartéis, repetindo o fiasco da experiência em São Paulo, com FHC no Palácio dos Bandeirantes. Com a lei que criou a tropa auxiliar debaixo do braço, coronéis dizem que soldados insubmissos ao Código Militar e com horário marcado para largar o batente podem muito bem reagir a ordens emergenciais de extensão da jornada com respostas do tipo: “Está na minha hora, tio”.
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